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20/04/2020

O CAMINHO DE FABI CAETANO ATÉ AS SELEÇÕES CIVIL E MILITAR

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Apesar de ter nascido em Americana, Fabi Caetano, pivô do Ituano Basquete, cresceu na cidade vizinha, em Santa Bárbara D'Oeste. Começou no basquete aos 11 anos, nas escolinhas do bairro onde morava; até ser convidada pela técnica Anne Freitas para o projeto Unimed/Americana, onde fez toda sua base - e por onde passaria também, alguns anos depois, sua companheira de elenco, Iza Sangalli.

Assim como relatam outras atletas, Fabi descobriu que queria seguir carreira na modalidade logo no primeiro treino. A partir disso, “me apaixonava mais e mais pelo esporte”, conta ela, que sempre contou com os pais como seus maiores incentivadores.

Aos 15 anos, a pivô foi convocada para sua primeira Seleção de base, para disputar o Sul-Americano Sub-16, no Equador e, nessa primeira convocação, viria também o primeiro título pelo Brasil. Essa foi a primeira vez que a atleta ficou longe dos pais - já que jogaria em Americana até os 22 anos - e ela relembra [que] “não tínhamos celular e sentíamos muita saudade de nossos familiares, pois às vezes não conseguíamos nenhum contato”.

Pela delegação adulta, o primeiro campeonato disputado foi o Sul-Americano 2013, na Argentina, no qual a equipe ficaria com o ouro. “Esse momento é sempre de honra e gratidão em poder representar nosso país”, comenta Fabi sobre a conquista. A rubro-negra ainda acumularia outras três passagens, mais um ouro e um bronze pela Seleção Adulta.

Assim como sua companheira do Galo, Patrícia Ferreira, Fabi teve a honra de representar o Brasil não só pela Seleção civil, mas também pela Seleção Militar. Atleta da Força Aérea Brasileira desde 2014, conquistou com essa equipe o ouro no Campeonato Mundial Militar de Basquete Feminino, em 2016, em San Diego, Estados Unidos; e o vice-campeonato no 7º Jogos Mundiais Militares, na China, em 2019.

O que talvez muitos desconheçam sobre Fabi é que, além de uma carreira vitoriosa no basquete, a pivô é graduada em psicologia. “Sempre achei necessário os estudos, levo muito a sério e nunca pensei em deixar de lado”, comenta ela, que deve se dedicar a essa carreira quando se afastar das quadras: “não penso em parar tão logo, mas acho necessário me preparar pra quando isso acontecer”, afirma.  

Dos diferentes momentos e equipes da carreira, Fabi reconhece que o ser atleta já é algo muito especial. “Vivermos cada título, superação, dor, resiliência, enfim, tudo é extremamente único. Buscamos pelo título e os quais tivemos mais dificuldades, são os que considero mais especiais. Fazer parte das Forças Armadas foi [também] uma das minhas grandes conquistas como atleta”, conclui ela.

O Ituano Basquete tem o apoio da Prefeitura Municipal e é patrocinado pela CIS, Grupo Maggi, Cobrecom, EPPO, Alvorada Supermercados, Nutriplus Alimentação, Controle Contábil e Apollo Sporthouse.

Fonte   Nathane Agostini

Assessora de imprensa do Ituano Basquete

Fotos: Juca Ferreira

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