ENTREVISTAS

ANA FLÁVIA, DA MANGUEIRA E DA SELEÇÃO BRASILEIRA SUB-15, EM ENTREVISTA EXCLUSIVA,

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ANA FLÁVIA: SIMPATIA, BELEZA, ALEGRIA, CARISMA, RESPONSABILIDADE E AMOR AO BASQUETE

Ela é carioca, tem uma alegria contagiante e tem um verdadeiro amor à sua cidade, que continua linda. Realmente o Rio de Janeiro é um grande sonho de milhões de pessoas quer brasileiras ou não.

            Ela estuda no 2º ano de Ensino Médio, 16 anos e 1,93m de altura, que nas suas horas vagas, faz seus passeios durante o dia, cinema, praia, Parque de Madureira e sempre na companhia dos maravilhosos amigos Brenda e Yuri e mais ainda, sempre ao lado do namorado Flávio.

            Adora o carnaval, curte os blocos e sempre rodeada de pessoas alegres, natural do habitante do Rio de Janeiro. Sabe curtir sua família que nunca dispensa uma festa de comemoração.

            Quando falei com ela a respeito desta entrevista, ficou feliz e ao mesmo tempo, temerosa; pediu-me para falara com seu treinador e saber se ele autorizava. Fiz todo esse caminho e recebi do competente treinador Guilherme Vos, o Gui Vos, que dirige a Mangueira, o sinal verde e acrescentou que jamais deixaria de apoiar a divulgação do basquete, em especial, de sua equipe.

            Esta maravilhosa menina, de uma responsabilidade nata, que antes de conceder sua (primeira) entrevista, teve a humildade de pedir autorização.

            Ela é Ana Flávia Garcia de Souza, que aos 15 anos, já vestia a camisa da seleção brasileira, defende a equipe da Mangueira. Muita beleza, charme, distinção e alegria, desta minha nova “sobrinha” que tenho o prazer de entrevista-la.

 Flávia,  quero que você fale um pouco de sua carreira como jogadora de basquete, quando começou até chegar a seleção brasileira. 

Bem, de segunda a quarta serie treinava handebol na escola e quando sai dessa escola parei. Comecei a estudar na FAETEC o que me limitava de fazer algumas coisas nessa escola. Tinha uma professora de educação  física que era árbitra de basquete, Sandra Vitória, em 2007 ate cheguei a ir lá mas não fiquei por ser muito nova e a vila olímpica ser muito longe. ai então comecei a treinar handebol num colégio bem próximo a minha casa o Gissoni em Realengo e no Fluminense, com a professora Vanessa. Bem depois eu conheci o marido dela, Carlinhos, que jogava basquete e ele me incentivou a procurar a Mangueira em 2010 e estou lá até hoje. O primeiro ano foi muito difícil, pele distância, por ter ficado quase 6 meses parada por complicações nos dois joelhos e por ter um técnico muito exigente e rígido, o Agostinho que hoje é um dos amores da minha vida e a quem devo tudo que sei e que aprendi nessa modalidade. O segundo foi mais difícil ainda por que tive que estudar muito distante de casa e acordar muito cedo, às 4 horas da manhã, e chegar as 19:30 em casa e ter q fazer minhas obrigações. Mas tudo valeu a pena por depois de quase ter ficado fora da seleção carioca por uma possível cirurgia, ter conseguido ficar entre as doze e ser convidada a fazer o treinamento com a seleção brasileira, pensei que ficaria somente uma semana para um treinamento específico de pivôs, mas fiquei quase duas e treinei com as 12 quase até o ultimo dia, foi uma experiência e tanto, e reanimou e revitalizou minha motivação para continuar.

 

 Como é seu dia a dia, escola, estudar, treinar, passear.

Ano passado foi muito cansativo ,eu acordava bem cedo ia pra escola que ficava a uma hora e quarenta minutos da minha casa, depois eu ia pra academia, treinava e voltava pra casa. Esse ano eu estou estudando do lado da minha casa rsrs saio de casa correndo quando ouço o sinal da escola as 7 horas, depois vou pra academia e para o treino físico lá na Mangueira ,depois treino de cinco as sete horas da noite e volto pra casa, aos fins de semana gosto muito de ir para casa da minha amiga Brenda, cinema com ela e os amigos e as festas que pintarem.

 

  Como é a Mangueira, sua equipe, como são ministrados os treinamentos,  e como são as competições que você participa?

A Mangueira é um centro de esporte que possui diversas modalidades, no basquete junto com o Botafogo tem a melhor estrutura, minha equipe é incrível muito unida, muito amiga, ousada, focada e talentosa, esse um ano e meio que estou com elas tive quase nenhuma derrota e as que tive foram para nós mesmas, aqui no Rio temos o torneio inicio que é uma competição mais curta do inicio do ano e o estadual que o principal objetivo das apenas quatro equipes que disputam, e por ter somente quatro equipes ,o que é muito pouco, quase não temos jogos, esse campeonato se estende pelo ano quase todo porem com muito poucos jogos um ou dois por mês, gostaria que o Rio tivesse mais equipes o que aumentaria a experiência e consequentemente a qualidade da gente.

 

 Como foi sua experiência treinando na seleção brasileira e longe de sua casa?

Foi uma experiência muito boa que vou levar por toda a vida, essa oportunidade me levou a ver o basquete não só como uma diversão, mas como uma profissão, uma carreira que quero seguir, muitas vezes pensei em desistir, mas esse treino me deu ainda mais garra pra seguir nesse caminho, e superar cada vez mais e sempre almejar o melhor.

 

  Qual foi sua partida inesquecível?

A partida inesquecível da minha vida foi a primeira que fiz quando voltei da seleção brasileira, em que nosso time jogou sem as três principais pontuadoras, Leticia e Mayara por estar na seleção e Rayane Santana por problemas físicos, contra o Botafogo, não tínhamos perspectiva de vitória pelo desfalque delas três, pelas adversarias serem bem fortes e com a equipe titular delas completa. Por mais que ninguém desse nada por nos fomos com toda raça e garra, dei tudo de mim joguei como treinava lá na seleção, com muita vontade e disposição vibrando a todo o momento. E todas entraram nesse clima, no fim ganhamos de 16 pontos de diferença.

 

  O basquete já deixou você triste alguma vez?

Deu-me muita alegria, muitas vitorias, superações ,amizades. Mas saber que um dia eu vou ter que sair do Rio pra jogar em outros estados pela estrutura daqui e por não ter times adultos e quase não ter times de base mesmo, me deixa bem chateada ,por ficar longe das pessoas que mais amo que são dessa cidade.

 

  Qual sua maior conquista?

Ser a 13ª jogadora do país ano passado da categoria sub 15, embora não tenha viajado pra quem inicialmente iria pra um treinamento de cinco dias de pivôs, ter ficado quase duas semanas com a Seleção Brasileira foi uma grande conquista.

 

 

 Nesta temporada, o que você espera dela e qual a meta para sua equipe? 

Espero ajudar minha equipe como for possível, rebotes bloqueios, assistências, espero conseguir fazer nos jogos o que eu treino e que todas nos possamos dar o nosso melhor a cada jogo, com isso a vitória vem. A meta da minha equipe é sempre a vitória, vitorias tanto individuais quanto coletivas, jogos com muita raça e garra sempre doando o melhor de cada uma. 

 

 Quem foi sua inspiração para que você se tornasse uma jogadora de basquete?

Desde que entrei na mangueira sempre ouvi falar da Erika que saiu de lá até, assim como eu joga de cinco, assim como eu morava longe e tinha muitas dificuldades mais distante até. E ela conseguiu é a melhor pivô do Brasil e esta entre as cinco melhores do mundo, não tem como não se inspirar nela.

 

   Fale de um fato inusitado acontecido com você, durante sua vida de jogadora?

Uma semana antes de sair a convocação oficial das 12 que viajariam para o brasileiro, eu torci o joelho, chorei muito nem pela dor que eu sentia pois já me lesionei tantas vezes que até me acostumei, chorei por que pensei que não seria convocada, me recuperei em três dias e dei o meu melhor no treino, o Agostinho sabia a minha situação e da cirurgia. Mas ele confiou em mim e me deu a oportunidade ,sou muito grata a ele por isso.

 

COMPETIÇÃO DE TRÊS PONTOS

 Uma cidade  - Rio de Janeiro

 Um país – Estados Unidos

 

 Prato preferido - Churrasco

 

Um sonho realizado - Seleção brasileira sub 15

 

Um sonho a realizar - Seleção brasileira adulta

 

Um ídolo no basquete - Dwight Howard

 

Um homem bonito - Dwight Howard (Liindoo haha)

Um livro - Cartas a um jovem atleta -Bernardinho
Um filme - Melanie a feia

Amor - De mãe
Amizade – Verdadeiras,tenho uma de oito anos com minha melhor amiga Brenda Meireles

  Deus -  Tudo ,a fé é a base de tudo

 

Seleção brasileira – Sonho em construção

O que você mais gosta -  Comer hahah

O que mais detesta - Ser ignorada

 

A cesta mais certeira de sua vida - foi ter mudado de modalidade e me apaixonado pelo basquete, hoje eu amo esse esporte e não saio dele por nada

 

Flávia, quero que deixe uma mensagem para meus leitores - Nunca desistam dos seus sonhos corra atrás sempre mesmo que não deem nada por vocês, corram atrás, confia em Deus e lute. Sem esforço não há vitória.

Tio Marcos obrigada pela oportunidade, o seu site é ótimo espero que divulgue esse ano bastante coisa sobre o basquete do Rio porque precisamos muito desse incentivo. Obrigada. 

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