DÉBORA REIS DOS SANTOS, DO CLUB MUNICIPAL – RIO - EM ENTREVISTA EXCLUSIVA
Quando ela está jogando a alegria, o encanto reinam em todos os que acompanham o basquete, seja de longe ou de perto, ela através de seu carinho pela bola, pegando todos os rebotes que a vida lhe proporcionou, e arremessa seus sonhos bem para o alto, que vão transformando os sonhos em realidade: a educação através do basquete, a vida tem sentido com o basquete, enfim, o esporte como uma filosofia de vida.
Esta menina, nascida do Rio de janeiro, 16 anos, 1,79m, estudante no Colégio Militar do Rio De Janeiro- 1° ano do ensino médio, tem o esporte na veia, tem o Handebol como seu segundo esporte e o Botafogo no coração.
Esta menina é Débora Reis dos Santos, que hoje defende o Club Municipal, possui um vasto currículo recheado de grandes vitórias e prêmios destaques.
Veja um pouco da carreira brilhante da maravilhosa Débora.
Débora, gostaria que você fizesse um resumo de sua vida dentro do basquete, desde quando começou até hoje, onde você coleciona vitórias e títulos.
Comecei desde o final de 2013 na escolinha do Municipal, aí passei na peneira do Botafogo. Depois que o Botafogo acabou fui pro Vila Isabel junto com as garotas e depois, volte para o Municipal.
No torneio Nacional sub-17, de Americana, você foi MVP, em Novo Hamburgo, você campeã, foi cestinha e eleita na seleção do campeonato, quais foram suas principais conquistas?
Minhas maiores conquistas foram quando fui eleita a melhor pivô do Campeonato Brasileiro Nacional de Base em 2015, cestinha do 20° Sul- Americano e quando fui convocada pra seleção brasileira escolar dos jogos escolares da juventude.
Se você não fosse jogadora de basquete, como seria vida?
Provavelmente, faria algum outro esporte e buscando ter uma bolsa fora do país.
Como o basquete entrou na sua vida? Você teve alguma inspiração para ser jogadora?
Comecei fazendo atletismo no Colégio Militar, mas sempre gostava de ver o time de basquete treinando. Até que um dia, o técnico Eduardo Aviles me chamou pra participar dos treinos. E depois, pediu pra participar da escolinha do Municipal. Minhas inspirações são os vários jogadores principalmente, Magic Paula, Hortência, Clarissa, Michael Jordan.
Um fato inusitado acontecido com você em sua vida dentro do esporte?
Durante os Jogos Estudantis eu e minha amiga, e atleta, Bruna descobrimos que um grupo de jovens senhoras estavam nos acompanhando por toda a temporada, independente da cidade da competição.
Você tem o apoio que gostaria? O que falta ao nosso Basquete Feminino, ficar melhor e mais atletas e clubes participantes?
Tenho apoio de toda a família e amigos. Mas acho q ainda falta muito apoio ao Basquete Feminino, principalmente no Rio onde só tem três times competindo no estado.
Quais as dificuldades que você encontrou ou encontra para pode jogar?
Uma das maiores dificuldades é a falta de regularidade nos campeonatos de base, tanto no Nacional como no Estadual, principalmente no feminino.
Como é seu dia a dia; treinos, jogos, estudos, descanso...
Estudo no colégio de manhã. Na parte da tarde alterno treinos do colégio e do clube com aulas particulares. Nos fins de semana, quando não tenho jogo são meus dias de folgas e quando aproveito para ir à igreja.
Suas metas e objetivos para as temporadas deste ano?
Ser destaque na LSB. Caso tenha estadual melhorar minha estatísticas. E se tiver o Nacional, novamente subir ao pódio.
Pra quem você mais gosta de dedicar suas conquistas?
Para Deus
COMPETIÇÃO DE TRÊS PONTOS
Uma cidade: Joanesburgo
Um país: Inglaterra
Prato preferido: nhoque
Um homem bonito: Jensen Ackles
Deus: Minha razão de viver
Imprensa Boa na área do esporte
Seleção brasileira Meu sonho
O que mais detesta - Desonestidade
O que mais a faz feliz - Jogar, sair com as amigas...
Um sonho realizado Ser convocada pra seleção brasileira
Um sonho a realizar Jogar nas Olimpíadas
A cesta mais certeira de sua vida Final do sub 15 de 2014, quando fiz a cesta da vitória no último segundo.
Uma mensagem Assim como no esporte, na vida aprendemos com os erros e acertos
Obrigado Débora pela fantástica entrevista, você já tem um capítulo na História do Basquete do Brasil