ENTREVISTAS

SUA EXCELÊNCIA, O TORCEDOR DE BASQUETE

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LUIS CÉSAR SOUZA, MILENE ARAÚJO,  MAURÍCIO DE EIRÓS JÚNIOR e PATRÍCIA SANTANA EM FANTÁSTICOS DEPOIMENTOS SOBRE A VIDA DE UM TORCEDOR DE BASQUETE

            Ele respira basquete. Levanta pensando nele, assim como todo o seu dia e a noite, antes de adormecer, ainda vê milhares de bolas laranja passando pela sua mente. Durante o sono, vem o sonho com um jogo, preparar para ver este espetáculo em forma de esporte. Tem que conciliar seu trabalho e um jogo, quer seja na TV ou no ginásio.

            Depois de tudo preparado e talvez com muito sacrifício, ele vai ao jogo e torce não só para o seu time, mas sim, para o basquete crescer cada vez mais.

            Acaba o jogo, não importando o resultado, ele quer chegar perto das personagens que fazem do basquete, um show, não importando de for de uma seleção ou mesmo uma equipe iniciante das categorias de base.

            Depois de muita espera por esse momento, ele que ás vezes, nem se alimentou devidamente para não  perder a hora da partida. Ele muito sacrificou, gastou muito dinheiro até, muitas vezes, tem que viajar horas e horas e mesmo sendo de avião, atravessando fronteiras tudo isso para ver um jogo de basquete.

            Para ele, o jogo não acaba nunca e a espera de ganhar um autógrafo, fazer uma foto ao lado do atleta é um grande troféu que guardará para sempre.

            Vejam fantásticos depoimentos de quatro torcedores, Luis, Milene, Maurício e Patrícia sendo que estes dois últimos, eu já tive a felicidades de conhecê-los pessoalmente pelas quadras de basquete.

            Também me sinto um torcedor e já passei por momentos inusitados até, como já  dormi na rodoviária de Campinas para poder tomar o ônibus que iria para Piracicaba, quando o jogo era de manhã; demorei alguns anos para conseguir ganhar um autógrafo da Paula e da Hortência, isto porque, ao final do jogo era difícil chegar perto delas devido ao excesso de torcedores ao redor destas estrelas; as portas do Centro Cívico, em Americana, já foram fechadas para mim: os ingressos já estavam esgotados....

            Bem, hoje vou falar dos meus amigos que muito me contribuem  para o crescimento deste meu site, com certeza.

 

 

LUIS CÉSAR SOUZA

O basquete se tornou meu esporte favorito na adolescência. E desde lá sempre acompanho o basquete não só pela TV, mas também quando posso viajo até o principal centro do basquete brasileiro São Paulo. Gosto muito do basquete masculino em especial a NBA, mas não nego que o basquete feminino é minha paixão também, pois nossas meninas são muito guerreiras e praticam esse esporte mesmo sabendo que são discriminadas e colocadas em segundo plano por muitas pessoas que administram esse esporte. Foi também através do basquete que fiz muitos amigos como o Antônio, Nilton, Patrícia e Graça e sempre que dá viajamos juntos para o interior de São Paulo assistir jogos de basquete.

 Porém foi na minha viajem de lua de mel que foi o momento mais inesquecível de minha vida. Em 2011 no Caribe, eu havia acabado de me casar. Estava apenas uma semana curtindo minha esposa, quando soube que estava ocorrendo a Copa América de basquete feminino sub 16 no México. Não pensei duas vezes e assim parti para o México junto com minha esposa para assistir o torneio. E foi lá que pude assistir pela primeira vez Izabella Sangalli de Americana, que naquela Copa América foi eleita MVP e hoje é umas das grandes promessas do basquete feminino brasileiro. Tudo foi perfeito naquele ano, meu casamento, lua de mel no Caribe, jogos de basquete feminino e conhecer aquelas meninas que um dia quem sabe, estarão nos representando muito bem basquete feminino brasileiro no mundo todo.

LUIS CÉSAR SOUZA – MANAUS – AM

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MILENE ARAÚJO- SÃO LUIS - MA

Primeiramente quero dizer que acompanho o basquete feminino desde muito cedo. Ainda no início da minha adolescência me deparei na TV com as jogadas geniais da Magic Paula no Pan Americano de Havana. A partir de então me apaixonei por este esporte. Aqui abro um parêntese e presto uma homenagem ao saudoso Luciano do Vale, pois foi a partir da sua ousadia e visão de mostrar um mundo esportivo além do futebol que pude ser apresentada ao basquete. Já se passaram mais de 20 anos e a paixão por este esporte continua a mesma de quando era uma adolescente.

 Na verdade, esta paixão tomou novo impulso e ganhou contornos mais do que especiais com o surgimento do Maranhão Basquete há três anos. Antes o que eu só acompanhava de longe, pela TV, tenho hoje a oportunidade de vivenciar no dia a dia, nos jogos e treinamentos do time. É difícil de explicar ou de expressar o quanto é gratificante e emocionante para uma apaixonada por basquete poder torcer para um time que leva as cores e o nome do seu estado, e mais ainda, acompanhar de perto o sucesso e interação time x torcida. Jamais esquecerei a estreia do Maranhão Basquete na LBF 2011/2012 contra o time de Americana, onde no ginásio castelinho haviam quase 7.500 pessoas e mais uma grande multidão do lado de fora. Foi incrível e só quem esteve presente pode explicar tamanha emoção! Desde então não meço esforços em comparecer a todos os jogos do Maranhão Basquete no ginásio Castelinho. Já nesta temporada 2013/2014 tive a oportunidade de acompanhar e torcer pelo MB em Recife. Foi uma experiência maravilhosa, pois além de conhecer e interagir com os torcedores do Sport, pude juntamente com minha amiga Priscila Aquino (tão torcedora do MB e apaixonada por basquete quanto eu), acompanhar mais de perto o time no pré e no pós jogo. Ter recebido o convite diretamente do Professor Antonio Carlos Barbosa para acompanharmos o time no trajeto ao ginásio foi de fato muito legal e marcante para mim (esta foi a carona mais VIP que recebi...rsrs). O basquete tem me dado muitos amigos (de Americana, Manaus, Recife, São Paulo e de vários outros lugares do Brasil) e a amizade é uma característica marcante deste esporte! E para finalizar, o que sempre será marcante para mim é a torcida do Maranhão Basquete... que me desculpem as demais, mas não tem igual!!

Este foi meu depoimento a respeito das minhas experiências como torcedora do Maranhão Basquete mas acima de tudo como uma apaixonada pelo basquete (tentei escrever o mínimo possível mas em se tratando de basquete pra mim foi difícil resumir...rsrsrs).

 Milene Araújo - torcedora do Maranhão Basquete.

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 MAURÍCIO DE EIRÓS JÚNIOR

PAIXÃO PELA BOLA LARANJA

 

Minha experiência como torcedor de basquete mais atuante começou há pouco tempo, apesar de desde pequeno ser apaixonado pelo esporte e demais modalidades. Nos últimos sete anos, inclusive, tive a felicidade de poder entrar em contato pessoalmente com atletas e treinadores de basquete.

Uma das dificuldades que encontrei no início foi ver ao vivo os jogos, até porque na região em que morava, na Baixada Santista, não havia time nas principais divisões do Estado, seja no masculino ou no feminino.

Daí minha preferência em termos de clubes ter caído para os principais times do interior paulista, no caso Franca, onde inclusive morei por algum tempo e assistia aos jogos no ginásio Pedrocão, pelo masculino. Onde vibrava como as vitórias dos times comandados pelo mítico Hélio Rubens, juntamente com Helinho, Drudi e Rogério, entre outros.

E pelo Ourinhos, no feminino, muito pelo fato de ver, pela TV, esse time ser campeão de tudo, com atletas do nível de Micaela Jacinto, Lisdeivi Pompa, Patrícia Chuca, Tatiana Castro, Jucima Dantas a “Mamá”, Karen Rocha, entre outras.

Graças a essa paixão pelo basquete também viajei junto com minha esposa, Eléa Jardim, pelo interior do Estado, muitas vezes apenas para poder ver ao vivo alguns jogos, como em Ourinhos, Catanduva, Santo André, Americana, Belo Horizonte, Presidente Venceslau. E a cada viagem conhecendo pessoalmente novos amigos, antes somente virtuais, como Lucas Souto, de BH, e várias jogadoras, com quem tive o prazer de conversar e tirar fotos para registrar esses momentos, como aconteceu em 2013 em Americana, onde tive a oportunidade de conhecer pessoalmente o 'seo' Marcos do Carmo.

Também cheguei a ser presenteado por amigas jogadoras como a Natalinha Burian, Tati Castro e Jaqueline Silvestre, o que me deixa muito feliz e guardo e uso esses presentes com muito orgulho. Diferente do futebol, onde vamos aos estádios e assistimos da arquibancada, e hoje em dia fica praticamente impossível falar ou tocar nos nossos ídolos; no basquete, ao final de casa partida, podemos ter esse contato direto com os atletas e trocarmos ideias com eles. Uma coisa bem legal, sem dúvida.

Continuo fazendo novos amigos por meio dessas viagens e jogos pelo interior, como recentemente (em abril) revi a Fabi Guedes, em Venceslau (claro que o encontro rendeu mais uma foto, risos), durante uma partida da equipe do Tupã Basquete. E assim sigo minha história, sempre correndo atrás da bola laranja, com muita paixão.

Maurício de Eirós Júnior, 42 anos, moro na cidade de Pompeia, região de Marilia/SP há cerca de um ano, mas vivi muito tempo em Santos e São Vicente/SP.

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PATRÍCIA SANTANA – MANAUS AM

Sou de Manaus e comecei a acompanhar basquete feminino quando assistir pela primeira vez uma partida pela TV. Foi o mundial adulto no Ibirapuera em São Paulo. Deste então minha paixão pelo basquete foi aumentando cada vez mais, principalmente por ter o prazer de assistir meus dois grandes ídolos desse esporte, Paula e Hortência. Em 2010 já sem Paula, Hortência e Janeth me decepcionei com a triste situação que passava o basquete (hoje não muito diferente) falta de patrocínios aos times, poucas jogadoras boas e a seleção dando vexame no mundial da Republica Tcheca fez com que eu deixasse de acompanhar o basquete. Já no ano seguinte minha esperança reacendeu com a Copa América sub-16 e o Mundial sub-19. Nesse dois campeonatos sugiram boas promessas que me deu um novo animo para voltar a acompanhar o basquete; Damiris, Joice, Isabela Ramona, Izabella Sangalli e Carla Lucchini. Deste então minha paixão pela categoria de base vem aumento. Com a LBF e as redes sociais conheci muitos basqueteiros de outras cidades; Americana, São Luis, Jundiaí, Piracicaba, Ourinhos, Curitiba, São Tomás de Aquino e Recife. O maior prazer que o basquete até hoje me dá são as amizades que faço seja pelas redes sociais seja viajando por aí para acompanhar, ou até jogando uma pelada nos fins de tarde. Luis, Antônio, Nilton e Graça são esses meus amigos daqui de Manaus que sempre estão comigo nas viagens para São Paulo e interior desse estado. Somos basqueteiros natos, torcedores de Americana e que sempre estão acompanhando as categorias de base do basquete feminino brasileiro.

Patrícia Santana também é professora (ensino Médio e Superior) e colaboradora deste site.

Meus agradecimentos aos amigos pelos maravilhosos depoimentos e em especial a Patrícia Santana, por me ajudar e muito nesta matéria.

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