ENTREVISTAS

ROBERTO DORNELAS, TÉCNICO CAMPEÃO DA LBF, PELO SPORT RECIFE

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Ele é campeão, ele é humilde, ele está colaborando muito para o crescimento do nosso basquete feminino.

É também injustiçado por alguns que duvidaram de seu trabalho no ano passado, mesmo sendo campeão nacional. Mas ele tem o basquete feminino em todas as suas metas e objetivos.

Ele ama aquilo que faz um incansável trabalhador e não se importa de ser chamado de “gari”, um gari do basquete e nosso basquete precisa de garis assim como você Roberto Dornelas.

Ao final de jogo deste sábado em Americana, quando sua equipe venceu, em um duelo de invictos, a tradicional equipe da casa, Dornelas, me concedeu esta pequena entrevista, mas de um valor imenso, de um grande trabalhador do nosso basquete.

Roberto, como você analisa o jogo de hoje e o atual momento do nosso basquete feminino?

Acho que estamos criando uma rivalidade nova no basquete, SPORT X AMERICANA, penso se for feito da maneira correta, é muito salutar para o basquete feminino, pois, desde a época de Paula x Hortência, tem  um clássico assim o jogo Sport x Americana, que a partir de agora, jogos entre estas equipe,  sempre vai dar público, a TV estará presente, os patrocinadores vão se interessar, acho espetacular este momento.

A única coisa hoje e faço uma ressalva aqui, a gente reclama quando perde e hoje, a arbitragem não era do peso do jogo e aí não teve critérios e quando você não tem critérios, você irrita técnicos, jogadoras, irrita torcedores ainda bem que foi até o final e não teve  nenhum problema. O mas se você tem uma jogadora como Érika, com oito minutos de jogo, já está com três  faltas, ...acho assim: faltou arbitragem hoje para o peso do jogo.

Mas acredito que o basquete feminino está voltando a ter destaque, ele estava muito largado, desinteressante acho que Sport e Americana que fizeram a final do ano passado, com aquela festa, continuando esse ano, mais o Maranhão, e acho que esta equipe se desse continuidade como a gente fez lá em Recife, de manter essas meninas em Recife melhora o campeonato regional, melhora e campeonato  estadual, e aí cresce o Brasil.

 

Com o basquete feminino descentralizando e o surgimento de boas equipes no Nordeste, você Roberto, tem uma grande parcela nisso tudo em favor do crescimento da modalidade.

Digo sempre o seguinte, começou com uma brincadeira e depois eu adotei, o pessoal do ano passado, essa briga, essa rivalidade, chegou a dizer: “com uma equipe dessa qualquer gari é treinador”

 E eu sou um gari, porque gari trabalha, sou um trabalhador, a rua fica limpa porque o gari trabalha e limpa e eu  sou um gari porque sou um trabalhador. Não gosto quando dizem: “você é isso, você é aquilo ...” sou trabalhador, e a cada dia estou aprendendo e fico muito feliz ter feito este jogo aqui hoje, o primeiro contra o Vendramini, que muitas e muitas vezes, eu vinha a São Paulo, fazer estágio com ele, assistir as partidas da equipe dele e hoje é um prazer estar jogando contra ele.

 

 

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