CESTA NO SÁBADO EM LAVRAS (2): O BASQUETE E UMA HISTÓRIA
Há quem diz que o basquete é um jogo que acaba e não termina. Facilmente de ser provada esta premissa.
Eu digo que a emoção de fazer uma cobertura de um evento de basquete, não termina, mesmo depois do final e com tempos depois, os momentos vividos jamais são apagados da minha memória. No dia 28 deste janeiro, ou melhor, bem antes dele, a começar quando o meu amigo Walton me enviou um convite para participar da 7ª CESTA NO SÁBADO, confesso que fiquei ansioso, vivi expectativa de como seria a cidade de Lavras, como seria o evento, como eu poderia fazer o melhor para fazer uma divulgação à altura desse maravilhoso evento.
Minha expectativa foi semelhante de quando me preparava para cobrir um NBB, uma Liga de Basquete Feminina como também, as competições internacionais; esperando o Mundial Feminino Sub-19 no Chile, o Pré-0limpico da Espanha e tantas outras emoções que vivi em três tempos: antes, durante e depois.
Finalmente chegou o sábado tão especial. O caminho exuberante das montanhas de nossa Minas, rodeada de muito verde, rios e mesmo sem conversar com ninguém, sentia a simpatia estampada nos rostos de cada pessoa que via ao longo da estrada. Cidades onde o tempo conserva o romantismo mineiro naquela fagueira tarde de um sábado comum, comum para eles, pois para mim, era um sábado tão especial que na verdade, eu esperava há anos.
A estrada continuava o cenário cada vez mais rico, mais provinciano e feliz por poder registrar tudo na minha câmera. Nem me lembrava mais quando vi um carro de bois, o Cesta no Sábado me proporcionou isso e o cenário de uma beleza sem igual continuava Guaxupé, Muzambinho, Monte Belo, Alfenas, Campos Gerais, Santana da Vargem, Nepomuceno e Lavras à vista.
Antes do final da tarde, já estava nas belas instalações do Lavras Tênis Clube. Que alegria poder ver meu amigo Kanela, da cidade de Paraguaçu, jogando um belo basquete. E a festa foi total, um dia todo só de basquete. Poder conversar com jogadores, Eloy Mendes, Varginha, Três Corações, Três Pontas, Perdões, Belo Horizonte, São Paulo, São João Del Rey, Juiz de Fora e os anfitriões da bela Lavras e tem mais, só rolou o basquete
19 horas, termina o jogo; prorrogação. Sinceramente, até perdi a conta de quantas aconteceram, todas elas em forma de um delicioso churrasco.
Como disse o organizador Walton, “aqui tem mais amigos do que parceiros”. É assim que é nosso basquete. Voltei feliz com mais um grande evento no meu currículo, posso dizer que já cobri o CESTA NO SÁBADO.