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SELEÇÃO FEMININA SUB-15: TREINADORES E ATLETAS FALAM SOBRE O MOMENTO DO BASQUETE

ANNE SABATINI, RENATO, JULIANA E GEASSAMYNE FALAM SOBRE O MOMENTO DO BASQUETE

A Seleção Brasileira Sub-15 Feminina embarcou neste sábado (dia 15), para a disputa do 20º Campeonato Sul-Americano da categoria, entre os dias 19 e 23 de novembro, em Barquisimeto, na Venezuela. Concentradas na Arena Olímpica de São Sebastião do Paraíso (MG), desde o início de novembro.

Na próxima segunda-feira (17), a, equipe realizará um amistoso contra as anfitriãs venezuelanas

As brasileiras realizaram, na tarde desta quinta-feira (13), seu último desafio em solo nacional ao vencerem a equipe do SESI/Guarulhos Sub-19 por 66 a 54.

A treinadora da seleção, Anne Sabatini, o trreinador Renato, do SESI/São Paulo, e as atletas da seleção Juliana e Geassamyne, falaram sobre o atual momento da seleção

Anne, como foi esta preparação da seleção em Paraíso,visando o Sul-americano?

Começamos os treinamentos com 18 atletas, depois diminuímos para 12, um período intenso de treinamento, onde elas puderam aprender muita coisa, detalhes de fisioterapia, parte médica e até chegar na parte tática para uma disputa desta competição

Como você o nível do basquete no continente sul-americano?

Infelizmente o nível do basquete sul-americano não é dos melhores, o que dá pra nós a necessidade de ir para o campeonato visualizando o título. Por a primeira seleção para a maioria delas o importante é ir pegando um pouco de rodagem internacional, ir perdendo o nervosismo de estreia e preparar para próximas competições.

Então a Copa America já está na programação?

Desde o primeiro momento da convocação delas, planejamos o ciclo até o Mundial. Precisamos treinar pensando no Mundial.

Nas redes sociais, torcedores preocupados com a situação do basquete feminino no país, organizaram um movimento SOS BASQUETE FEMIINO, como você vê o atual momento do nosso esporte?

Infelizmente existe a necessidade de um SOS, porque são poucos os lugares que fazem um trabalho de base, são poucos que hoje participam de um campeonato adulto, mas acredito que poderemos ter bons frutos desta campanha.

Agora um resumo da Anne, desde quando começou no basquete, até chegar hoje, treinadora da seleção brasileira?

Comecei a jogar basquete aos 10 anos nas escolinhas de Piracicaba, tive o privilégio de ver a geração de Paula e Hortência jogando. Sonhei em dia ser uma Paula, mas como muitas, não consegui, mas o fato de ter uma meta tão grande como esta, fez com que eu pudesse alcançar outras coisas tão importante.

Tive uma passagem pelo masculino como técnica; estive em Americana pelos últimos 13 anos. Fiz uma carreira repleta de conquistas e hoje na seleção brasileira e sei que é uma parte desse caminho que tenho que seguir e sei que vai passar

COMPETIÇÃO DE TRÊS PONTOS

Uma cidade – Americana

Um país – Brasil

Um sonho a realizar - estar sempre junto com minha família

Um sonho realizado – ser um exemplo para o meu filho

Um homem bonito – meu marido

Uma mensagem – gostaria que houvesse uma união no basquete pelo momento que passa e se unir; e que todos pudessem estar na nossa torcida e estaremos na torcida dos outros quando precisarem.

Anne, agradeço sua sempre atenção, o carinho das meninas e de toda a comissão técnica, e ficamos na sua torcida e na torcida para o nosso basquete

Amém e também agradecemos demais o seu carinho frequente.

RENATO ZANOLLA FILHO, TREINADOR DO SESI/SÃO PAULO

Renato como está sua equipe nesta temporada?

Estamos em evolução e estamos na final do paulista sub-17 e sub-19, estamos disputando o 3º e 4º da liga adulta e o sub-15 acabou de ser campeão da série Prata. Dentro da nossa perspectiva no ano, foi muito produtiva. Estou feliz em vir aqui nessa Arena tão bonita, em São Sebastião do Paraíso, contribuir com um teste para nossa seleção que tem tudo para voltar com o título

Como você vê esta seleção brasileira sub-15?

Uma geração muito forte e pelo que acompanhamos nos seus treinos e no jogo de hoje, está muito bem preparada. Ficamos na torcida que elas voltem campeãs e garantindo uma vaga para a Copa América.

Nas redes sociais, torcedores preocupados com a situação do basquete feminino no país, organizaram um movimento SOS BASQUETE FEMIINO, como você vê o atual momento do nosso esporte?

O basquete feminino está vivendo um momento muito difícil, poucas equipes, investimentos mais curtos, no Paulista adulto somente 4 equipes, e pela empresa que trabalho, o SESI está investindo e procurando ajudar nosso basquete feminino, tanto que em 2015 vai jogar a categoria adulta também. Muitas meninas quando estouram em suas categorias, param ou procuram outra situação e o SESI está propiciando uma real ajuda nesse sentido. De início, vamos aproveitar as meninas do sub-19 para que elas peguem experiências e também ter um mercado de trabalho para elas, assim que estourarem de idade.

Agradeço a atenção e por tudo que tem feito pelo basquete e meus desejos de sucessos.

Agradeço também pela boa hospitalidade aqui em Minas e gostaria de voltar mais vezes nesta Arena para mais basquete.

Juliana e Geassamyne sub-15 Brasil

Como foi este treinamento aqui em Paraíso?

Juliana – achei muito bom, ganhamos mais experiência.

Geassamyne – foi muito bom conseguimos o avanço de nossa equipe e cada uma avançar mais.

É a primeira competição internacional de vocês?

Juliana – sim

Geassamyne - sim

O que vocês esperam deste Sul-americano na Venezuela?

Juliana – estou feliz, vou viajar e espero obter a vitória

Geassamyne – estou com grande expectativa e espero que seremos campeãs.