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29/05/2018

KAMILLA SOARES, MINEIRA DE MONTES CLAROS, ESTÁ SE DESTANCANDO NO ESTADOS UNIDOS

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A mineira Kamilla Soares Cardoso Silva, de Montes Claros, está chamando a atenção nos EUA. Com apenas 17 anos e 2 metros de altura, a pivô brasileira atualmente estuda e joga pela Hamilton Heights Christian Academy, uma High School na cidade de Chattanooga, no estado do Tenneesse. A jovem foi considerada umas das três melhores jogadoras dos EUA nessa temporada em sua categoria, segundo a ESPN.

A trajetória de Kamilla no basquete aqui no Brasil se deu basicamente no âmbito escolar. “Eu comecei a jogar basquete porque minha irmã sempre me levava para ver ela treinando, até que um dia eu comecei a ir treinar com ela e me apaixonei pela modalidade”, explicou a mineira.

Nesse âmbito escolar, Kamilla já foi Campeã Brasileira dos Jogos da Juventude, Campeã Mineira Sub-15 e Campeã dos Jogos Escolares de Minas Gerais, além de ter sido eleita a melhor jogadora de basquete do estado.

Kamilla deu seus primeiros arremessos no Colégio Indyu e depois passou também pelos colégios Índice e Sólido, todos de Montes Claros. Ela passou pelas mãos dos treinadores Rogério Santana, Walesson Fagundes e Rubem Ribeiro.

“Só tenho a agradecer ao Rogério Santana e ao Walesson Fagundes, meus treinadores, porque se não fosse por eles eu não estaria onde estou agora. Foram eles que me ensinaram tudo que eu sei sobre basquete”, destacou.

Aliás, o treinador Rogério Santana não poupa elogios à sua pupila. “A Kamilla foi uma atleta que a gente procurou lapidar. É uma menina com muito talento. Além de ser uma atleta com uma estatura diferenciada para o basquetebol brasileiro, ela tem uma destreza muito grande. A gente na base, no trabalho dela, buscou desenvolver capacidades pouco comuns para uma atleta da estatura dela, então é uma menina que tem características de pivô, mas que consegue bater bola, consegue driblar como jogadoras mais baixas. Depois que ela começou a se destacar, achamos que era hora de mudar de patamar. Recebi vários convites aqui do Brasil, ela estava para ir para Portugal, mas na época a gente começou a conversar com o Fabio Jardine (agente de Kamilla) sobre o futuro dela e fizemos a opção pelos EUA. Ela nunca jogou no Brasil por clubes, está na segunda temporada nos EUA. O que a gente pretende é que ela permaneça lá por mais tempo, termine os estudos. Ainda tem muito para se desenvolver como atleta e como pessoa. Acredito que ela tenha potencial para ser uma das melhores jogadoras brasileiras muito em breve”, avaliou Santana.

 

Dificuldades de adaptação

Kamilla desembarcou nos EUA em agosto de 2016. Ela lembra que o começo foi difícil, pois não sabia falar inglês. “No começo foi muito difícil pelo fato de todo mundo falar inglês e eu não entender nada do que estavam falando, mas depois eu comecei a aprender a língua aos poucos até que me adaptei. A minha maior dificuldade era realmente a comunicação com as pessoas. Hoje está tudo perfeito”, destacou.

A montes-clarense segue uma rotina rígida de treinos e estudos. “Eu entro na escola às 7h30 e saio às 15h05. O treino físico vai de 15h30 às 16h30. Depois vamos para o treino na quadra, das 16h40 até 18h40. Às 19h30 temos a hora do estudo, que é quando a gente faz as tarefas, os projetos etc.”, explicou.


CBB de olho

E o bom desempenho de Kamilla também já está no radar do técnico da Seleção Brasileira Feminina Adulta, Carlos Lima. “É uma menina de 17 anos, com uma estatura muito boa. Assisti a alguns vídeos dela e é uma jovem muito promissora. Está nos EUA há duas temporadas, já tem três convites para jogar no basquete universitário. Conversei com o diretor da escola dela e ele comentou que talvez ela nem vá para o universitário, vá direto para a WNBA, pois já tem olheiros da WNBA monitorando a Kamilla. Fico muito satisfeito porque é uma menina que está se destacando nos EUA e isso é muito importante para o Brasil, para que ela possa futuramente estar presente em convocações e defendendo a Seleção em competições internacionais”, ressaltou Lima.

Mas essa possível ida de Kamilla para a WNBA ainda terá que esperar mais um pouco. Segundo uma regra da Liga, atletas estrangeiras e americanas só podem ingressar na WNBA com 22 anos a 23 anos, dependendo do dia e do mês em que é realizado o draft.

 

Próximos passos

Enquanto segue se esforçando nas aulas e nas quadras, Kamilla sonha em um dia jogar na Seleção Brasileira Adulta e também na WNBA. “Sei aonde quero chegar e a minha altura vai ajudar muito para que eu possa alcançar meu objetivo de ser atleta da Seleção Brasileira e, quem sabe, jogar na WNBA”, concluiu a jovem, que tem Michael Jordan e Kevin Durant como seus ídolos no esporte.

A mineira Kamilla Soares, de Montes Claros, está chamando a atenção nos EUA. Com apenas 17 anos e 2 metros de altura, a pivô brasileira atualmente estuda e joga pela Hamilton Heights Christian Academy, uma High School na cidade de Chattanooga, no estado do Tenneesse. A jovem foi considerada umas das três melhores jogadoras dos EUA nessa temporada em sua categoria, segundo a ESPN. Confira no nosso site a matéria que fizemos com ela para a seção

Fonte: CBB

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