COPA AMÉRICA: BRASIL QUATRO JOGOS E QUATRO DERROTAS

Um fato inédito ao vários fatos até; nesta Copa América – Pré-Mundial, em Caracas, na Venezuela, nossa seleção masculina, foi eliminada na primeira fase, última colocada do seu grupo, começou perdendo para Porto Rico, depois para o Canadá, veio a terceira derrota para o Uruguai e nesta terça-feira, conseguiu mais um fato inédito: perder para a Jamaica (78 a 76), ficando em último lugar no grupo, eliminado desta competição e consequentemente, fora o Mundial de 2014.

Creio que esta foi a pior apresentação de nossa seleção e todos os tempos, sendo que pela primeira vez, o Brasil ficará de fora de um Mundial, a menos que receba um convite da FIBA para participar, desde que faça um pagamento de uma “taxa” em torno de 500 mil euros. E como as finanças do basquete masculino estão boas, até acredito que isso aconteça.

Veja a classificação – 1ª fase

Grupo “A” 
1º- Porto Rico – 8pts (quatro vitórias)
2º- Canadá – 5pts (duas vitórias e uma derrota)
3º- Uruguai – 5pts (duas vitórias e uma derrota)
4º- Jamaica – 5pts (uma vitória e três derrotas)
5º- Brasil – 4pts (quatro derrotas)
Grupo “B” 
1º- Argentina – 7pts (três vitórias e uma derrota)
2º- México – 7pts (três vitórias e uma derrota)
3º- Venezuela – 6pts (duas vitórias e duas derrotas)
4º- República Dominicana – 6pts (duas vitórias e duas derrotas)
5º- Paraguai – 4pts (quatro derrotas)

FALTA DE AMOR A CAMISA

Nosso basquete masculino, já exportando jogadores para Europa, Estados Unidos e para  o mundo todo o que é muito bom levando o nome do nosso país bem longe e ganhando destaques, dinheiro e tudo o que um atleta possa sonhar. Agora quando a seleção precisava deles, muitos não podiam atender a devida convocação. Mesmo a NBA liberando seus jogadores a nossa seleção era premiada com a não participação das nossas estrelas internacionais; ora estavam contundidos, ora não podiam se apresentar e o curioso é que sempre nossas estrelas quase sempre não podiam vestir a camisa da nossa seleção.

Com esta derrota de nossa seleção o fator decisivo foi a falta de amor à camisa, não de quem estava lá, mas principalmente de quem poderia ter ido e não quis.

SUB-16 FEMININA: UM EXEMPLO DE AMOR À CAMISA

Agora, cito um exemplo de amor à camisa: a seleção feminina sub-16 do Brasil, entre outras seleções femininas, esta seleção foi convocada a menos de 15 dias e tinha uma missão de conquistar uma vaga para o Mundial também; o técnico Júlio Patrício, juntamente com sua equipe de trabalho, composta por três pessoas, soube também que o pouco tempo de treinamento e  somente quatro pessoas na comissão técnica, era para conter despesas...

Eu acompanhei esta competição realizada em Cancún, no México, fico emocionado até hoje ao lembrar da garra das meninas que além de ganharem uma vaga para o Mundial, ganharam uma medalha, dando uma verdadeira prova de amor ao país pela vontade de jogar e vencer, o que faltou a nossa seleção masculina.