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17/01/2023

CERRADO BASQUETE: BASQUETE PARA MAIS DE 200 CRIANÇAS

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PROJETO SOCIAL DO CERRADO BASQUETE AJUDA A TRANSFORMAR MAIS DE 200 MENINOS E MENINAS DE BRASÍLIA E REGIÃO EM ATLETAS-CIDADÃOS. INICIATIVA SERÁ AMPLIADA AINDA ESTE MÊS

O esporte pode mudar vidas e ajudar a garantir um futuro para quem tem poucas oportunidades. O Cerrado Basquete acredita nisso e vem oferecendo um caminho a centenas de jovens que veem na modalidade uma oportunidade para alcançar seus sonhos, principalmente o de se tornarem atletas profissionais. 

A equipe do Centro-Oeste desenvolve um projeto filantrópico que hoje atende mais de 200 crianças divididas em três núcleos, localizados em São Sebastião e Cidade Estrutural, em Brasília, e na cidade-satélite do Gama. Mas a iniciativa está prestes a expandir horizontes, com a inauguração de quatro novas sedes ainda no mês de janeiro: Samambaia, Taguatinga, Planaltina e Asa Norte.

“Temos o sonho de ver o Cerrado em todas as regiões do DF. Tem muita garotada boa, muita gente que precisa estar no esporte”, explica Dimitri Rodrigues, fundador e presidente do Cerrado Basquete e vice-presidente de Desenvolvimento Sócio Ambiental da Liga Nacional de Basquete.

Nos núcleos sociais, os jovens realizam treinamentos de basquete divididos em dois estágios: iniciação e aperfeiçoamento. Nestas sessões, aprendem fundamentos da modalidade e os caminhos para se desenvolverem como indivíduos através do esporte. Os treinos acontecem duas vezes por semana com carga horária de 1h30 por dia em cada turma. Felipe Bretas, um dos fundadores e diretor de Esportes do Cerrado, explica a metodologia pedagógica utilizada: 

“Nossa metodologia abraça outras questões além da prática esportiva. Através da jornada do esporte, olhamos para a formação do cidadão, incutindo conceitos como liderança, trabalho em equipe, respeito às regras, disciplina e toda a lapidação emocional que mostrará aos jovens como ganhar e perder. Essas são coisas que ficam para a vida, independentemente de onde o menino ou menina atuar no futuro, seja como um atleta profissional, seja contribuindo com a sociedade de outra forma.

O projeto do Cerrado Basquete vem mudando vidas e ganhando notoriedade no cenário esportivo brasileiro. No final do ano passado, foi premiado com o troféu “Inspiração 2022”, oferecido pela Confederação Nacional dos Clubes (FENACLUBES), em parceria com o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC). Uma das motivações para a criação do projeto social está na vontade de seus fundadores em retribuir de alguma forma o apoio que receberam no passado.  

“No projeto do Cerrado existem pessoas que já jogaram basquete, inclusive eu e o Felipe Bretas, que no passado foram ajudadas por alguém. Agora, queremos devolver aquilo que aprendemos e também oferecer oportunidades, disse Dimitri esta semana, em entrevista ao programa TVC Cidade, da TV Cultura, em Brasília. 

“Todos nós temos pessoas nas quais nos espelhamos em algum momento da vida, que abriram portas para nós. Eu tenho a minha particular, que foi o professor Zamba, lá de Belém do Pará, que fez a minha iniciação no esporte e me mostrou o que é o amor pelo esporte. Eu o via transportando crianças no carro para praticarem esporte com felicidade em fazer isso. Isso sempre me chamou a atenção. São essas coisas que nos tocam e nos motivam a fazer o mesmo quando tivermos condições, o que está acontecendo agora aqui em Brasília”, disse Dimitri emocionado.

uestionado sobre a sensação de conseguir ajudar na transformação de vida de jovens atletas, o presidente do Cerrado se diz realizado:

“Quando a gente começa, não consegue nem vislumbrar isso tudo. A gente se dá conta quando está em uma partida do NBB e vê a quantidade de crianças e jovens que vai para a quadra da ASCEB. Quando começamos, sonhamos com isso, mas não conseguimos perceber o impacto do que fazemos no dia a dia das pessoas. Nesse mundo maravilhoso do esporte, somos agentes de transformação e lutamos para formar outros agentes também, afirma.

O impacto da iniciativa do Cerrado nos jovens faz com que os pais sonhem com um futuro que não se limita à quadra para seus filhos:

“Eu não gosto de usar o “se”. Mas se não der certo dentro de quadra, ele vai trabalhar no clube de outra forma. Mas ele vai estar lá dentro. Ele vai virar um professor, vai cuidar de outros meninos. Vai cuidar de um menino que de repente tem a história dele. Ele vai ficar lá! De qualquer forma, nem que eu vire uma leoa, uma onça! E vou botar ele lá dentro”, diz, emocionada, Mariana Souza, mãe de Diego Derick, atleta da categoria sub-17 do Cerrado. 

Pais interessados em matricular seus filhos nos núcleos sociais do Cerrado Basquete devem acessar o perfil do time no Instagram – @cerradobasquete – ou acessar o site oficial da equipe: www.cerradobasquete.com.br

Fonte: Cerrado Basquete

 

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