LSB terá estreia de nova categoria, o Máster Feminino
Uma nova categoria vai estrear na LSB, o Máster Feminino! A equipe da LSB, o técnico de Basquete Márcio Lúcio e quatro mulheres apaixonadas pelo esporte organizaram o projeto e reuniram cerca de 50 atletas para tornar esse sonho uma realidade.
Um grupo com mais ou menos 30 jogadoras já existia e participava do campeonato Brasileiro, ao saberem da criação da nova categoria essas atletas foram convidando as demais até chegar a quatro times de doze mulheres e um técnico em cada.
A equipe que já existia, só participava de torneios fora do Rio de Janeiro, por isso a ideia de formar novos times para ter um campeonato carioca. São mulheres que jogam Basquete por amor, e dão exemplo para todos pela garra e determinação.
A organização da categoria ainda busca parceiros para compra de uniformes, bolas e todo o material de primeiros socorros. A pandemia do novo coronavírus acabou adiando a estréia do campeonato, o que gerou muita ansiedade em todos os envolvidos.
Segundo o organizador da categoria Márcio Lúcio, a expectativa é grande, ele deseja que o Máster Feminino triunfe e protagonize muitas conquistas;
“A expectativa é enorme, que seja um sucesso, que cheguem mais meninas. São mães, avós, filhas, donas de casa, médicas, enfim, merecem praticar o basquete o ano inteiro no lugar onde moram. E tem mais um detalhe, desse grupo de 48 atletas será criado um time para jogar o campeonato adulto feminino da LSB, mais um incentivo para as meninas.”
Mônica Monteiro, Silvia, e Lucymar são capitãs das equipes, e falaram um pouco sobre as expectativas da criação do Máster Feminino na LSB;
“Penso que a criação do Máster feminino na LSB agrega valores muito estimados por toda comunidade do basquete. Vem em direção à garantia do espaço da mulher na modalidade, produzindo visibilidade ao basquete feminino em TODAS as idades, estimulando outras mulheres a jogar e com isso garantem seu direito ao Esporte e ao Lazer. Minha expectativa é que este seja um movimento contínuo e de crescimento constante. Participar do primeiro ano da categoria enriquece minhas histórias de vida, estimula minhas lembranças, me coloca em contato com pessoas que me fazem bem e confirma que o basquete está no meu cotidiano de modo que se entrelaça em múltiplos segmentos (social, esportivo, educacional, profissional, entre outros) da vida.” Disse Mônica Monteiro.
“Basquete é minha vida, eu vivo Basquete, eu respiro Basquete, ter o Master só nosso, isso é incrível pro nosso esporte, fico muito feliz, eu brigo muito por isso, é uma briga incansável pra querer estar participando, jogando. São Paulo está na nossa frente, minhas amigas paulistas estão sempre jogando, e nós não tínhamos isso. Eu estou em uma expectativa incrível, já estamos vendo uniformes, tentando organizar eventos para fazer uma estréia como se fosse um quadrangular, só esperando passar essa pandemia. Eu to muito envolvida com isso, muito feliz, buscando patrocínio, organizando dieta para as meninas. Estou muito ansiosa, doida pra nós começarmos logo. Os homens no masculino jogam até os 80 anos, e no feminino, agora que nós estamos fazendo isso, consegui resgatar muitas meninas, as mulheres acabam desistindo mais cedo, e precisamos dessa alegria, dessa vontade de jogar. A felicidade é sem igual.” Disse Silvia Cristina Souza.
“Vai ser o primeiro ano que eu vou participar desse campeonato que até então não tinha time feminino. Eu mais três meninas e o Marcio e três técnicos, nós sentamos pra poder organizar, pois tem muitas jogadoras femininas e a maioria parada, sem estar jogando. Então organizamos todas elas pra conseguir colocar todas nesse campeonato, isso foi muito gratificante. Estou muito empolgada, não vejo a hora de começar, mas enquanto estiver em pandemia teremos que aguardar, mas os times já estão separados, são quatro times, já tem grupos no Whatsapp, já estamos procurando quadras, vendo locais pra quando acabar a gente começar os treinamentos. Estou muito esperançosa, que aconteça o mais rápido possível, não vejo a hora de reunir todas e iniciar o campeonato feminino, normalmente o masculino é mais valorizado, o feminino é sempre colocado de lado, mas estamos aí pra isso, força com as mulheres.“ Disse Lucymar Nascimento.
A LSB entende e apoia as medidas de segurança adotadas pelos órgãos de saúde e afirma que só irá retornar as competições quando todas as equipes estiverem de acordo e quando houver garantia de saúde a todos os envolvidos. Nada será precipitado e as reuniões mensais visam planejar o possível retorno com organização e principalmente o cuidado com a saúde.
Fonte: LSB