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25/04/2020

ITUANO BASQUETE: BASQUETE DE GERAÇÃO À GERAÇÃO

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Monique, pivô do Ituano Basquete, não é a primeira na família a dedicar-se à modalidade. Na verdade, a atleta segue os passos da mãe, que chegou a representar Porto Feliz - a cidade natal da rubro-negra - em campeonatos da região, mas não seguiu carreira.

Quando tinha 9 anos, ao sair da aula de natação, Monique foi abordada, devido à sua altura, e questionada se não teria interesse em jogar basquete. “Levei a autorização para a minha mãe, ela reconheceu o nome do técnico, disse ‘poxa, Mo, ele foi o meu técnico’”, conta a atleta, que passou então a ser treinada por Luiz Antonio, mais conhecido como Luizito - mesmo treinador de sua mãe -, no time Coronel Esmédio Basket Club.

Três anos depois de começar na modalidade, aos 12 anos de idade, Monique mudou-se para Americana, longe da família, para treinar pela equipe Unimed/Americana. Como ainda era muito jovem, treinava apenas dois dias na semana, mas foi nessa época que percebeu que queria mesmo seguir carreira no basquete. 

Devido à sua altura, a atleta afirma sempre ter atuado como pivô, mas que sempre gostou e que treina para ser cada vez melhor na posição. “Ainda não me considero tão boa quanto eu gostaria, mas a gente sempre tenta treinar para ser lembrada e um dia estar entre as melhores das melhores”, afirma Monique.

Em 2010, a pivô recebeu sua primeira convocação para a Seleção Brasileira de base, para a disputa do Sul-Americano Sub-15, e conquistou seu primeiro título com a equipe. Futuramente, defenderia o Brasil em outras cinco competições da base, acumulando mais um ouro, uma prata e um bronze.

Em 2014, Monique lidou com o primeiro susto da carreira, com o nascimento de seu filho Derick. A pivô ficou com medo de não conseguir mais se dedicar à modalidade, mas graças ao apoio da família, não desistiu do sonho, podendo confiar a criação de Derick - e depois também da filha Alice - aos pais.

“Quando eu fui mãe – fui mãe com 17 anos -, pensei em parar sim, porque pensei que ali já tinha acabado tudo. Minha família me ajudou, e me ajuda muito até hoje, e eu consegui conciliar os treinos. Mas não consegui ficar muito perto deles no começo, eu já morei em São Paulo, Barretos, Catanduva, e tudo isso longe deles; hoje, graças a Deus, eu jogo em Itu, que é perto de Porto [Feliz], então conseguimos ficar um pouco mais juntos. Mas sempre com o apoio da minha família”, reconhece Monique.

A atleta, que recebeu a paixão pelo basquete da mãe, está transmitindo-a para a próxima geração e vê o interesse pelo esporte nos filhos: “eles são apaixonados por basquete; a Alice gosta, mas meu filho mais velho, o Derick, é apaixonado, ele fala que um dia vai jogar na NBA, e Deus é maravilhoso, quem sabe um dia!”, conta.  

Além da paixão, Monique espera que as crianças possam receber os mesmos presentes que ela recebeu do esporte, como “um monte de amizade e um monte de gente legal que a gente vem a conhecer”, assim como os ensinamentos: “a disciplina, a determinação, o correr atrás dos seus objetivos, o querer, tudo isso o esporte passa para a gente”, comenta a rubro-negra.

O Ituano Basquete tem o apoio da Prefeitura Municipal e é patrocinado pela CIS, Grupo Maggi, Cobrecom, EPPO, Alvorada Supermercados, Nutriplus Alimentação, Controle Contábil e Apollo Sporthouse.

Fonte:  Nathane Agostini

Assessora de imprensa do Ituano Basquete

Fotos: Juca Ferreira

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