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07/04/2020

Ituano em notícias: a guerreira que começou seguindo os passos do irmão e se tornou profissional

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Filha do meio e a única menina entre dois irmãos, a ala Carolina Ribeiro começou a jogar basquete aos 8 anos de idade, justamente por influência do irmão mais velho, que treinava na escola onde estudavam, em São José dos Campos, cidade onde a rubro-negra cresceu, apesar de ter nascido e morado em São Paulo até os 5 anos.

Sendo a única menina na família, era também uma das poucas que participavam dos treinos no colégio; por isso, costumava treinar com os meninos, mas, na impossibilidade de participar dos coletivos e atividades de contato, para não se machucar, realizava muitos treinamentos separados para se tornar armadora, e foi nessa posição que Carol jogou toda sua base.

Aos 11 anos, passou a treinar também no Projeto Atleta Cidadão, visando a participação em campeonatos. Ao disputar a primeira partida oficial, pelo Campeonato Paulista, categoria mini, a lateral percebeu que queria seguir carreira no basquete: “no meu primeiro jogo disputando um campeonato de verdade, eu percebi que eu levava jeito para aquilo e que queria isso para minha vida”, conta Carolina, que anos depois seria a única na família a seguir na modalidade.

Em 2011, aos 17 anos, recebeu sua primeira convocação para uma Seleção de base, para o Sul-Americano Sub-17, na Colômbia. Essa foi a primeira vez que a atleta ficou longe de casa para jogar, mas não a única: chegou a treinar três meses em Santos, em 2012, para uma Copa América da base, além de outras convocações e atuações na China, França e até uma Universíade - jogos universitários mundiais - na Coreia do Sul, em 2015.

Após três anos atuando exclusivamente pelo adulto, aos 21 anos, Carolina mudou-se de vez para longe de casa, fechando um contrato de três anos em Recife, buscando “conhecer outros técnicos, outros modos de jogar, para melhorar o meu basquete”. Foi lá que passou a atuar como lateral, posição que desempenha com maior frequência no Ituano hoje: “quando eu fui para Recife, lá eu já jogava muito mais como lateral do que como armadora, nunca deixei de jogar como armadora, mas ultimamente, nesses últimos quatro anos, eu jogo muito mais de lateral”, afirma ela.

Os treinos de habilidades na infância a prepararam para atuar em ambas as posições e neles ela percebeu a afinidade com os chutes de 3 pontos, que tem até hoje como sua bola de segurança. Carol conta que desde pequena tinha facilidade para arremessar e era algo que gostava muito.

“Sempre achei que tinha uma precisão muito boa; claro que, com o tempo, fui aperfeiçoando, ganhando mais confiança. Principalmente quando era mais nova, a bola acabava sendo um pouco mais pesada, então tinha essa dificuldade a mais, mas desde sempre gostei muito e tinha precisão, sempre foi um dos meus [pontos] fortes”, declara a rubro-negra.

Hoje, aos 25 anos, Carolina cursa a graduação de Educação Física, visando o futuro.  “[A carreira no] basquete não dura tantos anos, então quando eu me aposentar, preciso ter outra opção de trabalho e educação física é dentro da área do basquete também”, comenta a atleta, que não pretende se afastar da modalidade mesmo quando deixar as quadras.

O Ituano Basquete tem o apoio da Prefeitura Municipal e é patrocinado pela CIS, Grupo Maggi, Cobrecom, EPPO, Alvorada Supermercados, Nutriplus Alimentação, Controle Contábil e Apollo Sporthouse.

Fonte e foto:  Nathane Agostini

Assessora de imprensa do Ituano Basquete

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