ITUANO EM NOTÍCIAS: A CAÇULA, MAS EXPERIENTE, MARI DIAS

Mariana Dias, ou Mari, como é carinhosamente chamada, ou ainda Mari Dias, como prefere na camisa de jogo, é a atual caçula do elenco do Ituano Basquete, e também uma das recém-chegadas à equipe.

Apesar de jovem - com apenas 22 anos -, já tem uma carreira que ultrapassa uma década. Isso porque começou no basquete com 12 anos, em Barretos, interior de São Paulo, cidade onde nasceu e foi criada.

A influência para começar na modalidade veio de uma amiga, que treinava no time APAB Barretos, e a convidou para participar das aulas da treinadora Cynthia Alvez de Almeida. “Comecei a praticar e gostei”, conta Mari, que sempre teve o apoio dos pais para seguir no que, naquele momento, decidiu que seria sua carreira.

Encaminhada para a posição em que atua até hoje, por ser, já na época, mais alta do que as outras meninas, Mariana fez toda sua base na cidade natal e, apesar de viajar para competições, a despedida definitiva de casa ocorreu aos 18 anos, quando deixou Barretos para jogar em Jundiaí.

Após passagens pelas Seleções de base e apenas dois anos depois de começar a jogar pelo adulto - exclusivamente, porque desde por volta dos seus 17 anos era recrutada das categorias de base -, Mari Dias recebeu sua primeira convocação para a Seleção Brasileira Adulta, para a disputa do Pan-Americano de Lima, no ano passado, mas foi cortada e não esteve na conquista daquele ouro.

Ainda assim, nesse mesmo ano, voltou a ser convocada pelo técnico José Neto e defendeu a camisa do Brasil na disputa da AmeriCup 2019, em Porto Rico. Mariana era a atleta mais nova entre as brasileiras que conquistaram o bronze no campeonato. Depois disso, teve vaga garantida em todas as competições disputadas pela Seleção.

A conquista dessa medalha, assim como todas as convocações e os aprendizados que vieram com elas, foram ocasiões importantes de sua trajetória: “considero todos os momentos [da carreira] especiais: todos os times pelos quais passei, todo o conhecimento que adquiri, todos os técnicos e colegas de time que me ajudaram a evoluir; e me marcam muito e são muito especiais para mim, as minhas convocações de Seleções de base e na delegação adulta”, avalia ela.

A atleta, que não tem número da sorte e se mostra bastante pragmática, já tem planos para quando parar de jogar - o que ainda deve demorar uns bons anos -; ela cursa a faculdade de direito, pois sempre achou “muito importante conciliar o basquete com os estudos, para ter um plano B, pois nunca sabemos o dia de amanhã e quais serão as necessidades”.

O Ituano Basquete tem o apoio da Prefeitura Municipal e é patrocinado pela CIS, Grupo Maggi, Cobrecom, EPPO, Alvorada Supermercados, Nutriplus Alimentação, Controle Contábil e Apollo Sporthouse.

Fonte:  Nathane Agostini

Assessora de imprensa do Ituano Basquete

Fotos: Juca Ferreira