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23/05/2019

Aos 76 anos, Emmanuel Bonfim coloca o basquete como uma grande escola de vida

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O carioca Emmanuel Bonfim, de 76 anos, tem seu nome gravado na história do basquete carioca e brasileiro. O seu início na modalidade se deu aos 16 anos, atuando na base do Tijuca Tênis Clube, tradicional equipe do Rio de Janeiro (RJ). Posteriormente, já como técnico, construiu uma carreira sólida, com destaque para a passagem pelo Flamengo, quando conquistou diversos títulos.

“Os melhores momentos da minha vida profissional foram no Flamengo. Ali eu tive inúmeras vitórias e alegrias incontáveis dentro de quadra. Coloquei muita paixão em tudo que fiz e isso nos rendeu bons frutos”, contou Bonfim, que aponta o basquete como uma grande escola de vida.

O sucesso no início dos anos 70 rendeu a Bonfim, merecidamente, o reconhecimento como um dos técnicos mais respeitados da sua geração. Nos 30 anos de atuação no basquete, Emmanuel dirigiu o Vasco da Gama, Mackenzie, Fluminense, Tijuca, Botafogo e Flamengo.

“Aprendi com o basquete tudo que sou, principalmente a respeitar o próximo. Entendi que esforço traz bons resultados e que a força do grupo está acima dos interesses individuais. Fiz grandes amizades que levo comigo até hoje e isso, com certeza, vale muita coisa”, acrescentou Bonfim, que foi também coordenador geral da Escola Nacional de Treinadores de Basquetebol (ENTB).

Hoje, Emmanuel tem plena ciência do motivo que o levou, com êxito, a se dedicar por 30 anos ao basquete, alcançando várias metas e conquistando títulos importantes: “a paixão pela modalidade”. O experiente treinador prefere não contar os títulos e nem enumerar as vitórias, porém um dos seus feitos foi colocar o Flamengo entre as quatro melhores equipes do país e classificar o time carioca para a Liga Sul-Americana, em 2005.

Paralelamente à carreira esportiva, Bonfim trabalhou como bancário, no Banco Central do Brasil. “Passei para o Banco Central quando ainda tinha 25 anos, e consegui todo esse tempo manter o basquete junto comigo. Levei para o banco as experiências de comando, disciplina e espírito de equipe. Coisas que aprendi dentro de uma quadra. Sou grato por ter usufruído tanto de bons costumes, que me fizeram um profissional de verdade”, destacou.

Já com a Seleção Brasileira Masculina, Emmanuel foi chefe da delegação na disputa do Torneio Internacional de Xangai, na China, em 1997. O selecionado nacional, dirigido pelo técnico Claudio Mortari, bateu a Argentina, por 91 a 69, garantindo a terceira colocação e retornando ao Brasil com a medalha de bronze.

Mas foi com a equipe rubro-negra que o experiente técnico encerrou a sua carreira, logo após o vice-campeonato Carioca de 2004. “Tenho ótimas recordações dessa época em que estive no Flamengo, pois lá obtive grandes feitos. Mas o que carrego comigo até hoje são os ensinamentos e momentos felizes, que foram muitos”, finalizou Bonfim

Foto: Divulgação

Fonte: CBB

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