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12/10/2012

PREPARAÇÃO DA SELEÇÃO FEMININA SUB-15 - OPINIÃO

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POUCO TEMPO PARA SE PREPARAR         

  Neste dia do aniversario do basquete, relendo toda a saga de seu criador Naismith e de todos aqueles que ajudaram este esporte se espalhar para o mundo todo e continua crescendo e levando consigo uma multidão de apaixonados por esse encanto muito além de um esporte, que é o basquete.

            Como um desses apaixonados, às vezes, perco a noção das coisas e até mesmo do que acontece com ele, na esfera de uma seleção nacional. E nesta data tão importante de hoje, cheio de comemorações, a começar da nossa grande festa religiosa com a celebração de Nossa Senhora Aparecida; dia do basquete e dia das crianças além de outras comemorações.

            Neste dia das crianças, penso naquelas de 14, 15 anos, e porque não chamar essas adolescentes também de crianças, a fase mais bonita da vida. É exatamente dessas crianças ou adolescentes, como queiram, de 13, 14 ou 15 anos que irão defender uma seleção nacional em uma competição continental que acontecerá dentro de pouco mais de um mês, de 17 a 26 de novembro, na Venezuela e dentro da minha paixão, como já disse, não consigo entender a razão das coisas. Sendo assim, fico nas minhas dúvidas e quero compartilhar com meus leitores.

            Uma competição tão importante como um Sul-americano, onde se classifica os três primeiros colocados ganham vagas para a Copa América sub-16, gostaria de saber:

- Por que a seleção brasileira feminina sub-15 começará a treinar somente no dia 31?

- Por que esta delegação não terá um psicólogo?

            E várias outras perguntas poderia fazer, porém seria desnecessário eu perguntar por que não foi convocado um grupo maior de meninas e não só 16; por que treinar somente 17 dias?

            Fico pensando como nossa entidade maior que é a  CBB, reservou um tempo bastante curto para uma preparação de um grupo de meninas, onde a mais velha, tem 15 anos e pela primeira vez tem honra de vestir uma camisa tão sonhada por todos, que é a da seleção brasileira. Cito a falta de um psicólogo na comissão técnica, exatamente por se tratar de uma seleção dessa faixa etária.

            Com certeza a CBB tem lá seus motivos, sua planilha, seu calendário e fez tudo isso dentro de um plano previamente determinado. Agora quando pensamos no futuro do nosso basquete feminino, um replanejamento de uma seleção de base como esta, tem que ser totalmente reformulado. Acredito que independente do tempo de treinamento, nossa seleção alcançará uma de suas metas no mínimo, ganhará a vaga para a Copa América.

            Fico pensando como será o trabalhado de seu treinador Júlio Patrício, que tive a oportunidade de ver de perto seu trabalho, e sei do grande profissional competente que é. Carismático, querido por todos e se o pouco tempo de preparação não for o suficiente, Júlio fará com que tudo se encaixe e nossa seleção não só fará uma grande exibição e sim nosso basquete feminino terá um futuro maior e melhor.

Na foto: Júlio Patricio: muito mais do que um treinador

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