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12/10/2012

BARBOSA: UM CAPÍTULO DA HISTÓRIA DO BASQUETE FEMININO

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ANTONIO CARLOS BARBOSA

            Hoje, aniversario do Basquete, estava recordando um pouco de sua historia, a saga que Naismith lançou ao mundo, depois de mil tentativas de criar um esporte atraente e clássico. Os erros de suas tentativas provaram que a máxima que não se pode desistir nunca é a filosofia mais verdadeira que existe.

            No rigoroso inverno de 1891, o professor Naisnith, ao tentar escrever como seria seu esporte, não saia nada, como as vezes, quando quero escrever algo e também não sai o que pretendo, sendo assim, o futuro pai do basquete fazia bolas de papel e as arremessava ao lixo; estava quase desistindo de seu intento, surge a brilhante ideia de fazer um jogo que arremessasse a bola ao cesto!

            Assim foi criado o basquete. Hoje aos 121 anos, praticado e venerado no mundo todo e a cada dia mais dinâmico, mais atraente e envolvendo todos os setores do mundo moderno através de sua tecnologia e seus competentes profissionais para a cada vez mais tornar este esporte cada vez melhor.

            O Brasil, foi o primeiro país sul-americano  a conhecer a modalidade já nos idos de 1894, fico pensando como está nosso basquete hoje: campeão mundial masculino e no feminino, medalhas olímpicas nas duas categorias, uma grande glória para todos nós. Verdade. E as nossas crianças que querem praticar esta modalidade, serão campeões mundiais como a Paula, Hortência, Janeth, Roseli e toda equipe de 1994? Serão campeões como o Wlamir, Amaury, farão milhares de pontos como fez Oscar?

            Para que o sonho seja realizado, comece na escola, dedicação total e o toque do professor são fundamentais.

            Hoje nosso masculino está trilhando o caminho do futuro, firme no cenário mundial e seu campeonato nacional crescendo a cada ano.

            Já no setor feminino a modalidade ainda não encontrou senda para o mundo e nossa competição interna sofre a cada ano a espera de uma competição a altura do basquete feminino brasileiro.

            A constante troca de  treinadores em nossa seleção será que é a solução?

            Lembrei-me de um grande treinador que por mais de uma década, muito contribuiu para que a modalidade se destacasse no cenário internacional. Ele dirigiu seleções de base a adulta e hoje, estranhamente, está sem clube. Difícil de entender como Antônio Carlos Barbosa não está dirigindo nenhuma equipe. De Bauru, sua cidade natal, colocou sua cidade definitivamente no mundo do basquete feminino e foi fazendo o mesmo por onde passou. Um homem que procura agir de modo correto, visando o respeito do seu semelhante. Buscando sempre a honestidade e transparência, tentando ser o mais humano possível, respeitando o próximo com suas qualidades e defeitos. Como profissional, um lutador que começou  do nada. Encontrou seu caminho como treinador e digo, em excelente treinador.  Foi construindo seu caminho com suas  convicções, com erros e acertos. 

O perfil de suas equipes com base  na velocidade, contra-ataque e precisão de arremesso. Esse arremesso final fez com que o trabalho fosse coroado de muitas vitórias.

Barbosa a história do nosso basquete feminino nunca poderá ser escrita sem você.

Temos grandes treinadores sim e trazer técnico de fora não é a solução, agora ver as equipes do nosso basquete feminino e não ver Barbosa é uma lacuna irreparável.

Barbosa, quero agradecer por tudo o que fez por nossa modalidade e ela não pode viver sem você.

Foto: Barbosa ao lado de Carol, atleta integrante da equipe sub-17 de Ourinhos.

 

 

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