NOTÍCIAS

30/05/2015

PORTUGAL EM NOTÍCIAS: BENFICA TETRACAMPEÃO AO VENCER GUIMARÃES

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A história do final da Liga Portuguesa de Basquetebol repetiu-se esta temporada, com o SL Benfica a sagrar-se campeão nacional, em Guimarães, ao cabo de 3 jogos do playoff final. O triunfo por 63-71 proporcionou a conquista do tertracampeonato, bem como a possibilidade de terminar a época com um registo cem por cento vitorioso no que diz respeito às competições disputadas esta época. O Vitória voltou a ser o clube que desafiou a hegemonia revelada pelos encarnados nos últimos anos, em mais jogo com um ambiente digno de uma grande final. Neste 3º jogo, voltou a ser a defesa do Benfica a fazer a diferença, bem como a sua disciplina tática e leitura perfeita sobre como conseguir vantagens e maior eficácia nas soluções ofensivas.

Tal como tinha acontecido nos dois primeiros jogos desta final, na Luz, o pavilhão do Complexo Desportivo do VSC encheu-se para acompanhar a final da LPB. Mas cedo Jobey Thomas (29 pontos, 5 ressaltos e 3 assistências) tratou de acalmar os ânimos aos adeptos vimaranenses com as suas bombas de três pontos (4 consecutivas). O norte-americano foi claramente o elemento desequilibrador, e foi ele que deu o mote para que os encarnados liderassem no final do 1º período por 24-15.

Mas não era só o ataque do Benfica que brilhava, já que a sua defesa voltava a colocar imensos problemas ao Vitória. Os vimaranenses mostravam-se pouco inspirados nos tiros de longa distância, e na defesa dos bloqueios diretos confirmavam-se os receios referidos por Fernando Sá no lançamento deste jogo. Os comandados de Carlos Lisboa, alternavam com sucesso o jogo interior, com Gentry (12 pts e 7res) e Andrade (12 pts e 11 res) em evidência, e o tiro de longa distância, fruto da maior paciência ofensiva revelada pela equipa benfiquista. O Vitória, aos poucos, foi-se recompondo, apostava numa defesa mais agressiva, e a utilização do drible era uma solução mais fiável e valia mais pontos. Ainda assim, no final do 1º tempo a diferença já estava na casa das dezenas (59-48).

Durante o 3º período, os atuais campeões nacionais deram a sensação que iriam fugir no marcador, a vantagem chegou a ser de dezassete pontos, mas um puxão de orelhas de Fernando Sá fez regressar a equipa do Vitória à fórmula que tinha tido mais sucesso durante os primeiros 20 minutos. A diferença pontual que separava as duas equipas mantinha-se estável, os problemas das faltas, Cunha, Guerreiro e José Silva (12 pts e 4 rb) todos com 4 faltas, obrigavam o treinador do VSC a ter que gerir os atletas, mas à entrada do derradeiro quarto estava tudo em aberto, ainda que com os visitantes na frente do marcador (59-48). Melhores tomadas de decisão, e principalmente mais situações de contra-ataque e transições rápidas favoreciam o sucesso atacante do Vitória.

Sem margem para errar, e com o tempo para recuperar a ser cada vez mais reduzido, o VSC iniciou o 4º período de uma forma mais física, com os seus jogadores a serem mais agressivos com a bola na mão, e sempre com uma presença muito positiva no ressalto ofensivo. O Benfica respondia com muita frieza, mais esclarecido em termos ofensivos, a saber na perfeição tirar partido dos mismatches, mas três turnovers consecutivos precipitaram a recuperação do Vitória. Doug Wiggins (21 pts, 6 assistências e res) era um jogador muito mais em modo de ataque, e aos poucos o jogo foi ganhando emoção e incerteza quanto ao seu desfecho.

A diferença chegou a ser de dois pontos, numa fase em que os vimaranenses desperdiçaram quatro lances-livres consecutivos. Pressionados pelo resultado, o Benfica executa bem em ataque, e Jobey Thomas, depois de uma penetração quando tinha Monplaisir (6 pts e 7 res) pela frente, encontrou o atirador Mário Fernandes do lado oposto que converteu o triplo que selou o jogo e o título.

Fonte: Federação Portuguesa de Basquetebol

Autor: Carlos Seixas

Colaboração:  José Almeida

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