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23/10/2014

SOS BASQUETE FEMININO: E ASSIM SE PASSARAM 20 ANOS...

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1994 BRASIL CAMPEÃO MUNDIAL DE BASQUETE

            Vinte anos se passaram e a cada ano que passa, fica mais distante o dia que o Brasil subiu ao ponto mais alto do pódio na modalidade feminina. Depois de anos de luta, nosso basquete vai à Austrália e volta campeão do mundo. Tudo parecia que iria ter uma melhora significante na modalidade aqui no país.

            Porém, nesse mesmo ano dourado, o desejo  de ver o Brasil uma verdadeira potência nessa modalidade, se transforma em agonia ao ver o campeonato regional do estado de São Paulo, o tradicional Campeonato Paulista, que sempre se destacou por sua grande quantidade de equipes e cidades participantes e pelo seu alto nível técnico de suas atletas, tem a participação de 5 equipes, apenas. E o campeonato deste 2014, com jogos de semifinal de uma única partida bem como a final e sem nenhuma divulgação na TV.

             E assim se passaram 20 anos de um marco histórico e que podemos resumir nosso basquete feminino em duas etapas: antes de 1994 e depois de 1984. É bom lembrar que as dificuldades no esporte sempre existiram, principalmente, no basquete onde há relatos que na cidade de Franca, a capital do basquete masculino do Brasil, os primeiros jogadores da cidade, procuravam tijolos nas construções para construir uma quadra para jogar.

            No feminino a dificuldade sempre foi maior e em todos os sentidos, nossas atletas, mesmo as de nível internacional, dormiam em baixo das arquibancadas dos ginásios, viajavam de Kombi entre outras dificuldades e chegaram ao topo do mundo jogando basquete pelo Brasil.

            Mas, vou falar das dificuldades somente nesta segunda fase de sua história, ou seja, depois de 1994; nossas autoridades não reconheceram esse grande feito por nossa seleção que com todas as dificuldades, colocou o Brasil na elite do basquete mundial. O tempo foi passando e os problemas aumentando só diminuiu o número de equipes em ação pelo país. Seleções das categorias de base, com pouco tempo de treinamento, motivo: contenção de despesas....

            Chegando aos dias de hoje, os resultados, as competições mostram o quão difícil caminha a modalidade. Abnegados se unem e tentam fazer algo pela modalidade; equipes fechando a porta e uma liga nacional onde aparecem alguns estados apenas; cidade onde o feminino fecha o masculino fortalece, enfim, é quase impossível listar as dificuldades que aparecem no dia-a-dia e para piorar, em consequência lógica, nossas classificações estão ficando cada vez mais longe do topo.

            Parece que chegamos ao fundo do posso e um grupo de pessoas abnegadas, que pelo seu imenso amor à modalidade, lançou o SOS BASQUETE FEMININO!

            O movimento veio na hora certa e sua divulgação e suas campanhas, somente irão ajudar e levar mais pessoas e autoridades a pensar e reestruturar a modalidade, ajudando assim na formação moral e cívica de nossas jovens em suas categorias de base e chegando ao adulto, surgirá um novo basquete feminino do Brasil.

            DEZ ANOS

            E assim se passaram dez anos, diz a música versão em português, do grande cantor e compositor porto-riquenho, Rafael Hernandez, com seu maravilhoso bolero, DIEZ AÑOS, passo aqui a letra em versão, um grande sucesso na voz de Gal Costa, para ouvir e pensar no nosso basquete feminino com uma diferença da música: se passaram 20 anos...vejam a letra, que podemos fazer uma real comparação ao nosso basquete feminino:

“Assim se passaram dez anos
Sem eu ver teu rosto
Sem olhar teus olhos
Sem beijar teus lábios assim
Foi tão grande a pena
Que sentiu a minha alma
Ao recordar que tu 
Foste meu primeiro amor
Recordo junto a uma fonte 
Nos encontramos
E alegre foi aquela tarde para nós dois
Recordo quando a noite abriu seu manto
E o canto daquela fonte nos envolveu
O sono fechou meus olhos, me adormecendo
Senti tua boca linda a murmurar
Abraça-me por favor minha vida
E o resto desse romance só sabe Deus”

            Soube também da TURMA DA MÔNICA que diz: “...se passaram 30 anos...”, só que esta, não gostaria de escrevê-la para comparar com o nosso basquete não, rsrsrs

            O que eu quero mesmo é que divulguem e apoiem o SOS BASQUETE FEMININO,   e vamos escrever uma bela história do nosso basquete, bem mais bonita do que o bolero de Hernandez.

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