ENTREVISTAS

VIRGINIA PERUCHINI, ÁRBITRA DA ARGENTINA, EM ENTREVISTA EXCLUSIVA

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VIRGINIA ,ÁRBITRA DA FINAL DA COPA AMÉRICA SUB-16 FEMININA EM CANCÚN

Ela já praticou várias modalidades de esportes, e conheceu o basquete e assim encontrou seu verdadeiro amor, foi campeã argentina, mas outro ciclo espera em sua vida logo chegaria. Com o seu amor ao basquete, a professora de Educação Física, tornou-se árbitra da mesma modalidade do esporte de seu coração. Sua luta contra tudo e até de preconceitos, pensou, mas não desistiu. Hoje ela é árbitra categoria internacional. Sua capacidade, seu profissionalismo e seu profundo conhecimento sobre o que é o jogo de basquete, a levou a apitar uma final de uma Copa América, a Sub-16 Feminina, a Copa de Cancún.

            Acompanhe sua trilha toda rodeada de muito amor ao basquete, sua luta para atingir seus objetivos. Sua bondade, seu carisma e sua atenção para comigo ao conceder-me esta entrevista.

            Se ela não fosse árbitra, acredito que poderia ser uma modelo profissional, pois beleza ela tem de sobra. Ela é Virginia Peruchini, minha entrevista de hoje.

Virginia, quero que você fale um pouco de sua vida dentro do basquete até chegar a categoria internacional e qual foi o sentimento de participar da Copa América de Cancún e apitar a final entre EUA x Canadá?

Olá meus amigos do Brasil. Em primeiro lugar, estou muito feliz em poder ter este contato com vocês, respeito muito seu país, admiro sua beleza e o calor de sua gente, todos somos apaixonados pelo basquete e o esporte nos une, assim, somos todos irmãos unidos por uma bola laranja, mas onde cresci, hoje sou árbitra internacional da Argentina, nasci numa pequena cidade chamada San Cristóbal, na província de Santa Fe. Lá nasceu meu amor pelo esporte, minha vida sempre esteve envolvida com ele; pratiquei muitas modalidades, como. Natação, Vôlei, Tênis, Ginástica Desportiva e Rítmica e Patin, mas fui atleta de Alto Rendimento até os 15 anos, quando abandonei o Atletismo assim que conheci o Basquete, aonde cheguei a ser campeã argentina, jogando por Santa Fé, em 2004,  em ambas modalidades, mas agente cresce e os ciclos terminam, tive que deixar de praticar quando me  tornei professora de Educação Física e os caminhos levaram a uma profissão um pouco usual no nosso país como é a arbitragem, somente haviam poucas mulheres nesta profissão, era dirigida somente por homens devido a falta de competições femininas, hoje já tenho 5 anos com esta profissão, a qual eu adoro. Com respeito às experiências e principalmente a recém-finalizada Copa América em Cancún no México, é um orgulho poder representar meu país, mas eu somente represento a presença de muita gente que trabalha por trás de mim, para que eu esteja a esta altura e circunstancia e pessoalmente estou imensamente feliz e agradecida.

            Tive a alegria de dirigir a final desse torneio com minha companheira Maria Claudia, de seu país e Omar Bermudez, do México, existem coisas que conhecemos o seu valor, mas não te preço, assim é como nós vivemos, somente se sente, arrepia a pele, os olhos molham e o coração bate forte como vive um fanático, um jogador, um treinador, nós sentimos tudo igual.

Qual foi sua partida inesquecível?

Posso dizer que a final no México, foi  o jogo mais importante por vários motivos que jamais esquecerei, principalmente pelo vinculo que se formou com o grupo de trabalho.

O basquete já deixou você triste alguma vez? E como é trabalhar em jogos masculinos e como são as competições na Argentina. Suas metas para as próximas temporadas.

O esporte em todos seus âmbitos têm momentos alegres e tristes, a vida tem êxito e fracasso, nos forma e fazem-nos fortes, nosso trabalho é igual, os sonhos sempre estão presentes, são os que nos mantem vivos e nos fazem crescer, mas é 99% de sacrifício, de vontade e transpiração, e neste sistema o que muito lutar chegará no seu objetivo. Tive momentos onde voltei a minha casa pensando que não voltaria mais a trabalhar nesta profissão em virtude da rejeição de muita gente, eu me lembro de quando trabalhava num jogo de categorias de base, me cuspiram e eu voltava de bicicleta chorando para minha casa pela rua, sentia muita tristeza, mas o amor pela minha profissão foi maior, graças a Deus e não abandonei.

            Na Argentina o basquete é muito temperamental e o suor ajuda a melhorar a técnica, o nível do árbitro faz o nível da competição. Com respeito ao crescimento, aos poucos as coisas vão mudando, eu trabalho na terceira categoria masculina e somos apenas duas mulheres e na primeira e na segunda categoria, nenhuma, quer dizer que é difícil o sistema, mas o mais importante é que já somos mais mulheres dirigindo ao longo do país e isso me deixa muito feliz. Hoje posso compartir com companheiras que pensam com mulheres árbitras e compartilham os sentimentos de ter um apito e estar dirigindo um jogo.

Como você vê o nosso basquete feminino da América do Sul?

Admiro o amor à camisa que tem o Brasil e junto com Argentina, acredito que são os países com mais sangue, a técnica-tática..de torneio a torneio, tanto em jogadoras como na comissão técnica, permitem que qualquer um pode vencer qualquer um, a diferença é reduzida e o mundo da tecnologia nos permite que todos estejamos ao alcance de tudo, a capacidade física e a inclusão de psicólogos desportivos, fizeram que o basquete chegue ao nível máximo que cada país possa chegar

Quem são seus ídolos no basquete e você sendo uma mulher muito linda, apitando um jogo masculino, como os homens tratam você?

Há duas pessoas que são o pilar na minha vida; são meus pais, mas não tenho ídolos, admiro as pessoas sábias e talentosas, sou muito sensitiva e tento ouvir a quem pode me passar algo que eu guarde na minha vida; imagens, feitos, palavras e sorrisos.

E quanto à preocupação dos homens em frente de mim, (rsrsr...), recebi elogios, alguns piscadela e também me o número do meu telefone, (rsrsr...), mas devo dizer que eles são muito respeitosos comigo.

COMPETIÇÃO DE TRÊS PONTOS

 

Uma cidade -  San Cristóbal

Um país  - Argentina (eu gostaria de conhecer o Brasil, rsrsrs...)

 Prato preferido  - Pizzas

 um sonho realizado - Ser Arbitro Internacional

Um sonho a realizar -  Ser mãe

 Um homem bonito - Mario Casas

 Imprensa -  Escrita

 Amor -  De toda as pessoas puras

  Amizade -  Um pilar importantíssimo na vida, amo as amizades.

 Deus -  Ilimitado

O que mais gosta -  Compartir

O que mais detesta -  Ver alguém  sofrer

A cesta mais certeira de sua vida – ser uma boa pessoa

Virginia, quero que deixe uma mensagem – Eu acho que a maioria das pessoas que leem esta matéria, são apaixonados pelo  basquete como eu, então falamos a mesma língua ... e eu gostaria de dizer ... "Não tenha medo de sonhar", o medo paralisa, não importa quão grande esse objetivo, se eles têm a alegria de encontrar o que eles gostam, têm a coragem de vivê-la, o que nos faz feliz é a única coisa que nos mantém vivos, olho ... não é fácil, o caminho será difícil, mas vivenciar o processo é o mais bonito de se encontrar no final da estrada, o dom do sacrifício, tente colocar mais um tijolo tão perfeitamente quanto possível, de modo que, ao final da parede são mais bonitas do que eles poderiam imaginar, e nunca se esqueça de colocar o seu coração, o amor é o mais sincero que uma pessoa pode dar uma calorosa saudação a todos, muito obrigado meu amigo Marcos Carmo, para este espaço, mas acima de tudo, por sua amizade pura, que Deus abençoe e espero que seja em breve. Virgínia.

Virginia, obrigado pela maravilhosa entrevista, quando quiser vir conhecer o Brasil, aqui todas as portas estarão aberta para você.

Acompanhe agora a integra da entrevista de Virginia

Virginia , quiero que tú hables un poco de tu vida dentro del básquetbol, cuando empiezó le gustar el basquete y Cual es el sentimiento de participar de una grande competência como es la Copa América y arbitrar el juego de la final EUA x Canadá

Hola mis amigos de brasil. En primer lugar estoy muy feliz de poder tener este contacto con ustedes, respeto mucho su pais admiro su belleza y la calidez de su gente, todos somos apasionados del basquet y el deporte nos acerca, asique somos todos hermanos unidos por una pelota naranja mas alla del lugar donde hemos crecido, yo soy árbitro internacional de Argentina nacida en un pueblo llamado San Cristóbal en la provincia de Santa Fe allí nacio mi amor al deporte, mi vida siempre estuvo involucrada a ello, practique muchos deportes, natacion, voley, tenis, gimnasia deportiva, ritmica, patin, pero fui atleta de Alto Rendimiento hasta los 15 años cuando abandone el atletismo luego de conocer el basquet donde llegue a ser Campeona Argentina en ambas disciplinas, pero uno crece y los ciclos terminan, tuve que dejar la practica activa cuando me recibí de Profesora de Educación Física y los caminos desembocaron en una profesión poco usual en nuestro pais como es el arbitraje, solo habian unas muy pocas mujeres incluso, solo dirigia hombres debido a la falta de competencia femenina, hoy llevo 5 años con esta profesion a la cual adoro. Con respecto a las experiencias y principalmente a la recien finalizada en Cancun, Mexico es un orgullo poder representar mi pais, pero yo solo soy la presencia de mucha gente que trabaja detras mio para que yo este a la altura de las circunstancias y en lo personal inmensamente feliz y agradecida. Tuve la alegria de dirigir la final de dicho torneo con mi compañera Maria Claudia de su pais y Omar Bermudez de Mexico, hay cosas que conocemos su valor, pero no tienen precio, asi es como se vive, solo se siente, se eriza la piel y los ojos se mojan, el corazon late fuerte, como lo vive un fanatico, un jugador, un entrenador, nosotros lo disfrutamos igual.

 Cual fue tu partido inolvidable?

 Puedo decir que la final en Mexico ha sido el partido mas importante por multiples condimentos que jamas olvidare principalmente por el vinculo que se formo con el grupo de trabajo.

 Yá quedaste triste alguna vez con el basquet?  Como és trabajar en un partido de varones, és más difícil o no? Y Como son las competências en Argentina, en que tú yá tabajó y cuales són tus metas y objetivos para las próximas temporadas?

El deporte en todos sus ambitos tiene momentos alegres y tristes, la vida tiene éxito y fracaso, nos forma y nos hace fuertes, nuestro trabajo es igual, los sueños siempre estan, son los que nos mantienen vivos y los que nos hacen crecer, pero todo es un 99% de sacrificio, de voluntad y de transpiración, en este sistema el que persevera llegara, he tenido momentos donde regrese a mi casa pensando que no volveria a dirigir por los insultos o el repudio de la gente, recuerdo que en un partido de inferiores, me escupieron y volvia en bicicleta llorando a mi casa por la calle, sentia mucha tristeza, pero el amor hacia mi profesion fue mayor, gracias a Dios y no abandone. En Argentina el basquet es muy temperamental y el sudor ayuda a que se mejore la tecnica, el nivel del arbitro lo hace el nivel de competencia. Con respecto al crecimiento, de a poco se van cambiando algunas cosas, yo dirijo la 3ra categoria masculina y solo somos 2 mujeres y en la 1ra y 2da no hay ninguna, es decir que es difícil el sistema pero lo importante es que ya somos mas mujeres dirigiendo a lo largo del pais y eso me pone muy feliz, hoy puedo compartir con compañeras que piensen como mujeres arbitros y compartan los sentimientos de tener un silbato y estar frente un partido.

  Lo que piensa de nuestro basquet feminino de América del Sur, está mejorando o no en su nível de técnica?

Admiro el amor a la camiseta que tiene Brasil junto con Argentina creo que son los paices con mas sangre, la tecnica-tactica en alsa torneo a torneo tanto en jugadoras como en cuerpo tecnico permirten que cualquiera le puede ganar a cualquiera, la brecha se reduce y el mundo de la tecnologia nos permite que todos estemos al alcance de todo, la capacidad fisica y la inclusión de psicologos deportivos ha hecho que el basquet este al maximo nivel que cada pais puede dar.

 Quién son tus ídolos del basquet, y cuándo una mujer tan hermosa, muy guapa, así como tu,estás trabajando en um partido de varones, lo que yá has escuchado del hombres? (jajaja...) 

 Hay dos personas que son el pilar en mi vida, son mis padres, pero no tengo idolos admiro la gente sabia y talentosa, soy muy sensitiva e intento escuchar a quien puede entregarme algo que guarde para mi vida, imágenes, hechos, palabras, sonrisas.

 Y respecto de la inquietud de los hombres frente a mi, jajajaja he recibido piropos, algun guiño de ojo o alguno que me a pedido el telefono jajaja pero debo decir que son muy respetuosos conmigo.

PELEA DE TRES PUNTOS

Una ciudad Mi pueblo

Un país Argentina (me gustaria conocer Brasil, jajaja)

 Plato preferido Pizzas

 Un sueño ya hecho Ser Arbitro Internacional

Un sueño a realizar Ser madre

 Un hombre bonito Mario Casas

 La prensa Escrita

 Amor De toda la gente pura

 La amistad Un pilar importantisimo en la vida, amo las amistades.

 Dios Ilimitado

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Lo que más detesta Ver alguien sufrir

 La canastra más certera de tu vida (no se a que se refiere amigo, la mision mas importante?? Ser buena persona

Virginia, quiero que dejes una mensage. Supongo que la mayoria de las personas que lean esto son enamorados del basquet como yo, por eso hablamos el mismo lenguaje…y les diria… “no tengan miedo de soñar”, el miedo paraliza, no importa cuan grande sea esa meta, si tienen la dicha de encontrar que es lo que les gusta, tengan el coraje para vivir de ello, lo que nos hace feliz es lo unico que nos mantiene vivos, ojo…no es facil, el camino sera difícil, pero vivir el proceso es lo mas bello de encontrar al fin del camino el regalo del sacrificio, intenten poner de a uno los ladrillos lo mas perfecto posible para que al concluir encuentren el muro mas bonito que jamas pudieron imaginar, y nunca olviden poner su corazon, el amor es lo mas sincero que una persona puede entregar, un calido saludo a toda la gente, muchas gracias a mi amigo Marcos Carmo, por este espacio pero sobre todo, por su amistad pura, Dios bendiga y ojala sea hasta muy pronto. Virginia

 

 

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