ENTREVISTAS

URUGUAI, ONDE O BASQUETE FEMININO COMEÇA A CRESCER

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URUGUAI 61 X 49 PERU: UM MARCO NA HISTÓRIA DO BASQUETE URUGUAIO

A equipe do técnico Juan Pablo Serdio, venceu seu o Peru, conquistando assim, não apenas o sétimo, mas uma conquista inédita na história desta competição continental; pela primeira vez a seleção celeste ganha um jogo em toda história dos Sul-americanos.

            A seleção celeste havia perdido todos os 28 jogos da história dos Sul-americanos e agora já começa aparecer o trabalho dos abnegados uruguaios que lutam pelo basquete feminino, com toda dificuldades, falta de apoio e até mesmo uma desigualdade com a categoria masculina o que exatamente acontece aqui no Brasil e na nossa América do Sul também.

            Aos poucos o basquete feminino uruguaio está crescendo e já surgindo grandes jogadoras como Vico Pereyra, Jessica da Costa e Florencia Somma,  entre outras. A Vico Pereyra atuou uma temporada aqui no Brasil, defendendo a equipe de Guarulhos e fez um excelente campeonato e mostrou que tem condições de jogar em qualquer equipe de ponta do basquete mundial.

            Após o término desta competição em que a nova equipe do Brasil venceu a Argentina na final depois de perder um jogo amistoso para esta mesma seleção que está crescendo a cada vez mais, assim como as seleções do Cone Sul, falei com as jogadoras uruguaias Vico Pereyra e Jessica da Costa.

“Que falar do jogo que ganhamos, tenho um sentimento de felicidade e tristeza misturada, e um sentimento muito esquisito, Uruguai tinha a necessidade vamos dizer a “fome” de ganhar e tivemos a o ponto de ganhar dois jogos acho contra Colômbia e Venezuela y esses jogos se nos foram das mãos acho que a inteligência e a experiência de esses times nos superaram em momentos de decisão dos jogos, jogadoras mais acostumadas a jogar esses momentos de decisão, mais e assim mesmo no basquete sempre tem um ganhador e perdedor so tem que continuar treinando e perfeiçoando nosso trabalho, além disso, não podemos esquecer que em Uruguai o basquete e amador, e as jogadoras tem muitas dificuldades nos momentos dos treinos etc. e isso leva em contra comparado com o resto das seleções, que todas jogam em ligas profissionais”, foram palavras da simpática Vico Pereyra.

“na verdade, quando terminou o jogo, demorou a “cair a ficha”, que tínhamos saído com a vitória que fomos buscar desde o começo. Sabemos que melhoramos muito em comparação ao Sul-americano de 2010 e sem dúvidas, não podemos cruzar os braços e continuar trabalhando todas unidas para continuar melhorando sobre todos os aspectos, mais apoio ao basquete feminino e que a cada ano, se forme mais equipes com garotas praticando basquete”, foram palavras da também simpática Jessica da Costa.

Com o crescimento do basquete feminino uruguaio, irá fortalecer mais toda a competição no nosso continente e o Brasil também sairá ganhando e quem sabe um dia termos uma liga continental feminina, para isso, torcemos para o crescimento desta modalidade em todos os nossos países irmãos.

Fotos - arquivo pessoal das atletas

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