ARIANI SILVA, DA SELEÇÃO BRASILEIRA, EM ENTREVISTA EXCLUSIVA
Ariani, ex Rogers State University e já contratada pelo Ourinhos Basquete
Nascida numa cidade que sempre respirou basquete, ela começou seus primeiros dribles na sua cidade, Franca, mas logo teve que deixa-la em busca de centros mais dedicados ao basquete feminino. Aportou em Americana até virar adulta. Teve que deixar o Brasil e sua nova morada não poderia ser outra a não ser os Estados Unidos!
Hoje ela volta ao seu país trazendo em sua bagagem diplomas e especializações nos seus estudos, dos quais, nunca descuidou. Trouxe também daquele país, uma recordação que jamais será esquecida: aprimorarão e sua especialização de ser jogadora de basquete.
E para voltar ao nosso país, veio com um passaporte, só que não é um passaporte comum, mas é um que deu a ela o direito de jogar na seleção brasileira, como tambem de registrar seu nome que ficará eternamente presente na história
Ela é Ariani Silva, 23 anos e 1,70 m, de beleza, de bondade, de amor de tudo de melhor que um ser humano possa ter.
Mesmo na correria de seus treinamentos, preparando para viajar, de novo aos Estados Unidos, onde a seleção fará dois amistosos com as equipes da WNBA, esta minha amiga, que conheci há dez anos, em uma festa onde aquela garotinha de 13 anos, veja a foto da foto, onde ela recebia o troféu DONO DA BOLA, já recebia troféu de Melhores do Ano e hoje ela está entre as doze principais jogadoras do país e ainda teve um tempinho para falar comigo.
Ariani, você já foi convocada várias vezes para uma seleção brasileira em suas categorias de base, hoje, como você sentiu ao ser convocada pela primeira vez, para uma seleção adulta?
Seleções de base servem como um alicerce para nos atletas nos prepararmos para grandes oportunidades como esta, e também para experiência Internacional e amadurecimento, acrescenta demais na nossa formação. Fazer parte da Seleção Brasileira Adulta é o sonho de qualquer atleta de alto nível, isto é o reconhecimento de todo aquele trabalho feito há muito tempo atrás, nada mais prazeroso pra mim do que vir com o diploma na mão, 4 anos de experiência no basquete internacional e o melhor basquete do mundo e agora chegar no Brasil com todas essas portas abertas, principalmente a CBB e Basquete Ourinhos. Estou muito feliz, só tenho a agradecer, vejo um caminho longo, mas com muitas alegrias, vamos batalhar muito pra fazer acontecer.
De quem você recebeu a notícia? E quando retorna ao Brasil?
Recebi um e-mail do Bruno Valetin da CBB, primeiramente perguntando alguns dados, não pensei nada achei mesmo que fosse pra CBB porque estava retornando ao Brasil e iria disputar a Liga. Outro dia de manha ele me liga, falou de uma possível convocação, ai foi quando a ficha caiu, eu nem acreditava, pura felicidade. Retornei ao Brasil dia 1 de Maio, me apresentei em Americana, SP juntamente com todas as atletas de outros clubes.
Quando termina seu contrato com o Rogers State University ?
Meu contrato já terminou, encerramos o basquete em Março, e os estudos só em Dezembro, tive um incidente com uma professora que não achou uma convocação justificável para vir embora mais cedo, não quis me ajudar no fechamento do semestre então terei que refazer a matéria dela.
Quando se apresenta à sua nova equipe, Ourinhos?
Apresento-me em Ourinhos o mais rápido possível, assim que retornar ao Brasil após os amistosos, passo uns dias com a família em Franca, e depois seguimos pra Ourinhos.
A última grande armadora da seleção, Adrianinha, sua conterrânea, você se sente uma substituta dela?
Acredito muito nas possibilidades e oportunidades, porque não? Vou lutar pra isso.
Como vê a nova seleção, agora sob o comando de Zanon?
Por esta oportunidade que estou tendo com o Zanon, já consigo ver a diferença, seriedade e muita vontade de fazer acontecer lá na frente. O Zanon é trabalhador, gosta de treinar e não tem medo de arriscar, ele acredita muito no nosso futuro, acho que era isto que estava faltando, vontade e oportunidade para a nova geração que tem o prazer em representar o país, seleção precisa de renovação, tem atletas que seleção já virou rotina, não deve dar nem frio na barriga mais, atletas de seleção tem que ter o prazer e o friozinho na barriga, o arrepio quando tocar o hino lá fora. Nos atletas temos que servir a seleção, não o contrário. Creio que o Zanon está no caminho certo.
O que esperar de nossa seleção nessas próximas competições?
Espero que a seleção daqui pra frente nos de muitas alegrias, que as pessoas que tiverem chances realmente agarrem e levem a serio porque tá na hora, passou da hora de ser diferente, Brasil tem potencial só basta acreditar.
Uma mensagem para meus leitores
Hoje eu deixo aqui uma mensagem para a nova geração do basquete brasileiro, comecem hoje, trabalhem mais, sejam diferentes e acredite, o futuro é nosso e a oportunidade está ai, basta acreditar. Peço à todos também que nos vejam com outros olhos, que não julguem a nossa idade, sem investimento na nossa geração significa falta de preparação futura, olhe para a nossa geração com mais carinho, nos somos capazes.
"Pense em todas as possibilidades, esqueça os obstáculos."