ENTREVISTAS

MARIA ANGÉLICA CALDAS ULIANA: EM VERDADEIRO PERFIL DOS BASTIDORES DO NOSSO BASQUETE

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UM VERDADEIRO PERFIL DOS BASTIDORES DO NOSSO BASQUETE

         Ela é um verdadeiro exemplo de amor ao esporte. Para atuar na sua equipe, o clube tinha apenas um jogo de camisa; o short era por sua conta. Agasalho? Não existia. Viagens? Muitas vezes, o trem de ferro levava muito além da quadra de jogo, mas sim a um sonho que não só ela, mas todo o atleta que quer ser um jogador de basquete e ter condições básicas normais e de um apoio irrestrito de todos os setores de nossa sociedade para que ele possa fazer suas cestas dentro das quadras e, principalmente, fora delas.

         Ela também defendeu a seleção brasileira e jogou ao lado de grandes nomes do nosso esporte como a Norminha e Hortência e conta como era o dia a dia de uma estrela, em declarações inéditas.

         Ela é Maria Angélica Caldas a santista que hoje vive na paradisíaca Ubatuba e trabalha com o turismo. Vamos acompanhar esta fantástica Maria Angélica em declarações exclusivas para este site.

 

Maria Angélica, quero que você fale um pouco de sua carreira como jogadora de basquete, desde quando começou até chegar a seleção brasileira

Comecei minha carreira com 13 anos, em 1968, no Centro Educacional e Esportivo de Pirituba. Já em 69, fui vice-campeã do Torneio de Estrelinhas, sendo a melhor reboteira. Fui convocada para a seleção paulista  infantil, mas recusei o convite para jogar no time de São Caetano do Sul, onde atuava Norminha e outras jogadoras da seleção brasileira

            Em 74 joguei por Caieiras nos Jogos Regionais e Jogos Abertos. Em 75, fui vice-campeã nos Regionais. Em 76, federei por Pirituba na categoria principal depois de ter recebido convite de várias equipes.

            Em 76, fui convocada para a seleção brasileira e fui campeã do quadrangular em que participou México, Argentina e Peru.

            O basquete me ensinou como vencer na vida, pois com a prática constante, aprendi cooperar, ter disciplina, lealdade, serenidade e empenho em tudo que fiz.

Tive grandes conquistas como:

Em 69 – campeã infantil

Em 71 – campeã do Torneio de Estrelinhas

Em 72 – campeã Inter-centros, e campeã Inter-bairros, de São Paulo

Em 73 – campeã da Olimpiada infanto-juvenil em São Paulo

Em 74 – campeã Inter-centos em São Paulo

Em 75 – vice campeã dos Jogos Regionais

Em 76 – campeã pela seleção brasileira,  em torneio internacional, disputado em Jundiaí, Assis e Bauru.

 

Fale um pouco de sua vida de atleta, como eram as estruturas das quadras de jogo, torcida, arbitragem organização das competições.

A minha vida de atleta foi muito gratificante, apesar das dificuldades que tínhamos na época, mas pude fazer boas amizades, conheci várias cidades, os jogos sempre eram para mim inovadores para minha carreira. Ser atleta foi a maior benção em minha vida, porque tive através do basquete uma lição de vida muito grande, além de muita saúde, e sempre seguir o caminho do bem estar do corpo.
Em relação as quadras, muitas vezes em campeonatos Regionais chagávamos a jogar em quadras externas..( descobertas...)..cheias de pó e areia onde tínhamos sorte de não sofrermos contusões, mas escorregamos muito...
as bolas nem sempre tínhamos uma Wilson ou Spalding..era uma bola de couro..ruim..affff....pesadona..mas era a bola da época..
A torcida quando tínhamos jogos em casa, era muito presente. A casa sempre cheia e nos davam muito incentivo, .xingavam os juízes rsrsrsrsr..e na minha época eram apenas 2 juízes, e nós já sabíamos quem apitava direitinho e quem não apitava nada..e ainda tínhamos a consciência que com aquele juiz não poderíamos jogar muito no corpo a corpo que ele já apitava falta..rsrsrsrs..
As competições eram maravilhosas..tínhamos muitos campeonatos, tanto pela prefeitura de SP, como pela FPB, e também pelo antigo DEFE..( Água Branca..)
Quando iamos aos jogos regionais e os jogos Abertos do Interior era uma festa .porque nós além de competirmos fazíamos muitas amizades com novas atletas e também  conhecíamos a cidade que organizava os jogos.

Quais as maiores dificuldades que encontrou para ser jogadora?

As maiores dificuldades que tínhamos, era a falta de verba, para conseguirmos comprar camisas, agasalhos ,porque na época a politica já interferia muito no esporte..a Prefeitura de SP, quando eu jogava pelo Centro Educacional de Pirituba, tínhamos apenas um jogo de camisa, e o short era por nossa conta..e não tínhamos agasalho, também não tínhamos uma perua para levar-nos para as competições...contávamos com os carros de amigos da torcida, ou um pai de uma integrante de nossa equipe..Sem falar que muitas vezes nós viajamos de trem para Bauru, para jogar apela FPB..não tínhamos conforto algum..e não ganhávamos sequer R$ 1,00 para jogarmos..jogávamos por amor a camisa..pelo esporte...muitas passagens foram pagas por nós mesmas o Professor Reinaldo ajudava..algumas atletas que não tinham condições de arcar com as despesas..levávamos um pão com mortadela e umas bananas para comermos no caminho..e contávamos com a sorte do time adversário nos oferecer um lanche no final do jogo..Mas quando o saudoso Sr. Américo Freire quando assumiu a diretoria do Centro Educacional de Pirituba, nos ajudou muito com uniformes e também com uma perua Kombi a nossa disposição, e o prof. Reinaldo que era o motorista...coitado..além de técnico tinha que ser o motorista..Em Caieiras..já foi um pouco melhor..tínhamos um pouco mais de apoio, uniformes, condução, mas nada de salários..ou alguma ajuda de custa.
Outra dificuldade que muito interferia na minha época, era a resistência dos pais em deixarem as filhas viajarem para campeonatos, ou jogos..nossa..era dureza..convencer um pai deixar a filha passar dias fora de casa...Isso porque a minha geração ainda era muito tradicional..É como eu digo hoje..Somos do tempo do pecado.rsrsrsrsrsrs.

Como era seu dia a dia; treinamentos, jogos, viagens, e atividades extras que você tinha?

 Na época em que eu fui atleta eu tinha outras  responsabilidades além de jogar, já estava casada, tinha minha filha, que minha avó cuidava com carinho, quando ia treinar, ou jogar, e também estudava, estava completando o ensino fundamental...também tinha minha responsabilidade como dona de casa...como qualquer outra...
Sempre com uma boa divisão para fazer cada coisa ao seu tempo..Mas o basquete é o que mais me consumia...tinha que treinar e muito quando tínhamos um campeonato pela frente.

 

 

Nos aspectos técnicos e táticos, como era um formato padrão, por assim dizer, não só de sua equipe, mas das demais, no que se refere à marcação por zona, individual ou pressão.

 

Quanto às táticas de nossa equipe nós fazíamos uma diferença grande, porque nós tínhamos uma marcação inovadora para a época, marcávamos uma Zona  3.1.1 - que os técnicos não sabiam se era individual ou Zona, eles sempre se confundiam e nós acabávamos com a tática de ataque das outras equipes, porque elas vinham mas não conseguiam se infiltrar no garrafão e nosso ataque também era muito diferenciado, o forte de nossa equipe eram as 3 armadoras que tinham arremessos precisos, e os Pivôs nos faziam o corta- luz e pegavam o rebote. Claro quando a altura ajudava, mas todos tinham que ir para o rebote, exceto a armadora do meio de quadra para segurar o contra ataque....
Não querendo criticar mas há técnicos hoje ainda que não renovam suas táticas de ataque e de defesa, sempre aquela jogadinha básica com os dois pivôs, um corta pra lá e outro desce e as armadoras só tentando passar a bola sem alternativas ou jogadas individuais e sem preparar atletas para cada tipo de situação de jogo. É preciso ter jogadora para ataque contra marcação a zona. e outra jogadora boa de drible fintas para marcação individual.

Trace um paralelo entre a preparação de uma equipe de quando você jogava, com uma equipe de hoje.

 Sobre um paralelo de equipe do meu tempo, com uma de hoje, há uma diferença muito grande.
As atletas de minha época se dedicavam, muito eram muito conscientes da responsabilidade de se enfrentar um campeonato e ser atleta na minha época era ser uma jogadora que não tem vícios de beber, fumar, alimentação boa, e dormia cedo nada de baladas ou ficar no computador( nem tinha na minha época)...e nem celular..
A formação física das jogadoras de minha época, totalmente diferente compara as de hoje, eu na minha época era uma das mais altas..( 1,70 ) ..hoje temos atletas altas com muita altura para jogar basquete.
As atletas de hoje são mais ágeis assim meio que informatizadas nós não, .somos bem mais lentas. É como eu digo são gerações diferentes. As atletas de hoje ficam na concentração, com notbook, celular ,algumas bebem, fumam, se der uma brecha, curtem baladinhas. isso é tudo muito diferente de minha época. Nós liamos um livro, conversávamos uma com a outra, íamos comprar uma bolacha, quando podíamos sair...nem TV tinhamos..rsrsrsrsrsrs

Como era jogar na seleção, ao lado de estrelas como Hortência?

Jogar na Seleção Brasileira para mim foi a grande conquista que consegui como jogadora, cheguei no topo onde um atleta quer chegar. Uma  experiência boa, também  joguei por amor a camisa, não ganhávamos nada. Brindes nós ganhávamos era apenas de um tênis da Tooper na época,  daquele bem simples, e não tínhamos patrocínio nenhum, só no final ganhei a camisa como lembrança .e foi só a camisa, o agasalho não..rsrsrsrsr
Jogar com a Hortência na época, eu já ame enfrentava pelos campeonatos  da FPB, e outros, na época  ela era uma menina muito pobre, que veio do interior de SP. os pais são da roça, ela não tinha nada..Quando ela foi convocada para a seleção, foi assim conhece-la mais de perto. Ela começou a se achar um pouco..e começou a ser mascarada..como diziamos na época quando a jogadora pegava na bola e só ela queria arremessar, ou não passava a bola para ninguem...e atormentava todas as outras jogadoras dentro do quarto..era duro dormir no mesmo quarto com ela. Ela colocava apelido em todas, e cantava alto..afffff...
Foi bom ter chegado lá, mas também tive decepções porque não pude mostrar o meu potencial, porque tinha que obedecer  aquilo que o Barbosa queria..e eu não gostava disso ..eu era uma jogadora de arremessos, infiltrações  tinha minha jogada individual...e ele simplesmente matou tudo isso me colocando numa posição que não era o meu forte e nem pude jogar solta.
Sem também  contar com a politicagem, a máfia do esporte sempre presente..Sempre tinha a panelinha, para destacar tal atleta porque ela é do clube do técnico, ou porque aquela é atleta do clube que é grande..xiiii..muitas coisas que nem é bom comentar aqui....
Mas as outras atletas da Seleção que estiveram comigo, tive um excelente relacionamento apoio, e amizade sempre admirei a Magic Paula..como exemplo de humildade e uma atleta que faz jus ao seu apelido, desde meninota  lá em Assis quando a conheci, sempre foi danada nos dribles..rsrsrsrsrs.

Hoje, o que falta ao nosso basquete feminino, houve muita evolução ou não foi tanto assim?

O Basquete de minha época para hoje não evoluiu quase nada apenas mudaram as regras do jogo porque o basquete continua sem incentivo erraram em contratar atletas internacionais para integrarem a Seleção Brasileira sendo que nós temos tantas atletas boas para integrarem a Seleção. O que faltou principalmente foi dar oportunidade a bons técnicos que temos para mostrarem seu trabalho numa Seleção Brasileira. Mas pararam no tempo ficaram muitos anos somente com um técnico que não fez o basquete deslanchar .
Quando a Maria Helena foi para comandar a Seleção ela fez um bom trabalho, mas o que será que aconteceu para ela sair? É preciso renovar, incentivar as escolas a ensinarem o basquetebol para a moçada,  e principalmente mudar a imagem do basquete com um esporte de jogadoras (sapatonas), mas o porque dessa imagem?
É preciso mudar o uniforme das jogadoras que as deixam masculinizadas, porque não seguir o uniforme do Vôlei feminino, Como é lindo, deixa as jogadoras bonitas...charmosas...o basquete e não deixa as jogadoras feias, masculinizadas, brutalizadas...Vamos mudar...essa imagem para que os pais possam deixar as meninas jogarem o basquete. Infelizmente enquanto a Hortência estiver na CBB, vai ser difícil porque o negócio dela é aparecer na revista Caras.

 

Qual sua ocupação principal hoje? E de que forma o basquete ajudou você ter um futuro melhor?

Hoje com quase 60 anos minha ocupação é a área do turismo moro em Ubatuba, e o basquete teve muita influência em minha vida por me ensinar a qualidade de vida que uma pessoa deve ter, Sigo sempre esse lema Mente sã corpo são. Continuo sempre fazendo atividade física, não podendo abusar porque o desgaste dos joelhos e tornozelos já apareceu, mas a minha maior receita que posso passar para uma pessoa, pratique atividade física sempre e não beba, não fume, alimente-se bem e durma as 8 horas por noite, isso faz você  chegar lá, claro que você precisa ter um emocional em equilíbrio, porque é ele que comanda tudo. Sempre digo o Câncer somos nós mesmos que  fabricamos.pelo nosso emocional

 

Como era a CBB de quando você jogava e como você a vê nos dias de hoje, mudanças significativas?

Não mudou quase nada..de minha época para cá...o basquete continua sem incentivo,nada  se propõem para mudar essa imagem... É só olhar para o Volei..e vejam a diferença

 

COMPETIÇÃO DE TRÊS PONTOS

Uma cidade   -Minha terra natal..Santos-SP

 

 Um país - Brasil....Essa maravilha de cenário..

 

 Prato preferido- A nossa típica bem brasileira...de norte a sul..

 

Um sonho realizado- Em primeiro lugar a de ser mãe de 3 filhos maravilhosos, e avó de um netinho,Ter conhecido pessoas que fazem parte de minha trajetória,,Prof. Reinaldo Carlos de Oliveira que me ensinou tudo do basquete, e devo a ele o sucesso que alcancei, além dele ser o pai dos meus filhos.

E ao grande mestre Prof. Dr. William Callia, com quem aprendi minha profissão de instrumentadora cirúrgica, e também os grandes aprendizados no campo da psicologia humana.

 

Um sonho a realizar -Conseguir evoluir cada vez mais espiritualmente.

 

Um ídolo no basquete- Para mim muitos são ídolos..da minha geração...cada um com seu estilo que impressionava a torcida e eu tinha a meta de tentar marcar muito bem, para não deixar ela fazer a cesta....náo deixar ela infiltrar no garrafão..bloquear bem para ela não ganhar o rebote de mim..por exemplo marcar a Norminha, ou a Laís, ou a Heleninha, ganhar o rebote da Nilza, Tereza..afff..elas eram altas.....todas foram idolás para mim...e de coração da minha Seleção Brasileira..Magic Paula......E no masculino..Rosa Branca , Edson Bispo ,Mosquito, Emil Rasched.....grandes..jogadores..

 

Um home  bonito - Hoje em dia existem vários homens bonitos, apenas na TV..porque como moro no Litoral Norte..não tenho visto homens bonitos com barriga tanquinho..etc e tal. muito pel;o contrário obesos, e bem relaxados..Mas eu tenho sim um homem bonito..que canta o Amor e já o vi pessoalmente..de um carisma incrível...Esse Cara sou Eu...Roberto Carlos..pode me chamar de brega..mas ele move multidões, não se envolve em escandalos, drogas,. nunca se ouve falar mal dele....ele soube conservar a sua coroa de Rei... 

 

Imprensa- Rede Bandeirantes..desde minha infancia..do nosso saudoso Vicente Leporacci., e outros grandes profissionais do jornalismo brasileiro..que vieram e estão ai..arrasando.Alguns da Rede Globo..merecem meu respeito..

 

Um livro - Vários ...desde os espiritualistas..alto biografias, e gosto muito dos livros da Nora Roberts

 

Um filme - Vários..também...os clássicos que nunca morrem, como Dr. Jivago, Cleópatra, Assim caminha a Humanidade, Ben Hur, e atualmente existe uma lista enorme..de filmes bons..Gostei de um lindo..Conduzindo Miss Dayse...

 

Amor -  Deus...e seus anjos de Luz.. e minha família

 

Amizade -Amigos eternos aqui   e lá em cima...seria uma desfeita..citar um..mas tenho assim alguns..maravilhosos..

 

Deus - Meu maior amigo e conselheiro.

 

O que você mais gosta - Viajar..conhecer lugares novos ..pessoas novas..

 

O que mais detesta- Falsidade, inveja, ganancia... e a falta de humildade das pessoas.

 

A cesta mais certeira de sua vida- Nossa essa não da para esquecer um gancho do meio da quadra estilo Harlley Globtrotters, contra Piracicaba, nos Jogos Abertos do Interior..em 1975.

            Deixe uma mensagem para os meus leitores

Quero agradecer o carinho..que recebi através do Jornal.....especialmente do Marcos Carmo..que me abriu as portas para contar um pouco da minha trajetória pelo basquetebol.

Quero deixar aqui o meu recado para os jovens dessa geração maravilhosa..que pratiquem sempre um esporte de suas preferências..porque através dele vocês aprenderão muitas coisas boas, além de terem um corpo saudável, vão ter reflexos melhores, serão mais bem preparados para a vida, e também saberão conviver em grupo, terão forças para superarem as dificuldades que o dia a dia mostra para vcs..

Pratiquem até quando puderem..mas nunca abandonem os estudos por causa do esporte..isso deverá ser uma meta ..porque o estudo é mais importante na vida de um jovem..Não adquiram vícios..como bebida alcoólica, cigarro, ou esses estimulantes que dizem que faz e acontece..o corpo precisa de alimentação saudavél..balanceada..e uma boa noite de sono..claro que vocês precisam de uma baladinha..mas saibam balancear isso..e não fazer disso uma regra de finais de semana..

O atleta barsileiro tem uma vida útil de atividades no máximo até seus 35 anos..porque começam a surgir as contusões, (isso se não ocorrerem antes ) e daí acaba a carreira..de atleta..e se não estudaram..vão sobreviver como..não é mesmo..?

Aqui só o jogador de futebol, que se destaca, e consegue aplicar o seu salário, para garantir o seu futuro..se garante..porque depois..ele não vai conseguir  ser um técnico..porque não estudou..

Deixo aqui para vocês a minha experiência de vida..de esportista..hoje com 58 anos..sem vícios, continuo fazendo minha caminhada, musculação, alongamentos, alimentação balanceada..meu soninho de 8 horas..ler livros bons, e nunca se esqueçam também de seguirem uma filosofia religiosa, independente do catolicismo..o importante..é sempre se lembrar de Deus..e seu universo.

Amem..muito porque o mundo só será melhor..através do AMOR....com a família, filhos, e amigos..

 

Um grande beijo  a todos..

Fotos – arquivo pessoal de Maria Angélica

Seus familiares 

Os filhos... Aide - Naira - Reinaldo Carlos

O  genro - Giuliano

 Prof. Reinaldo 

O  netinho Pietro.

 

O  atual marido, Ricardo.

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