ENTREVISTAS

MICAELA PRADO, ÁRBITRA ARGENTINA, EM ENTREVISTA EXCLUSIVA

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MIKA PRADO, A MAIS JOVEM ÁRBITRA FIBA

De San Martí para o mundo do Basquete, através do apito

Simpática, bonita, elegante e cheia de charme, uma verdadeira representante da beleza feminina argentina que começou no mundo da arbitrgem aos 17 anos e aos 24, no seleto grupo dos juízes FIBA.

Acompanhe sua trilha toda rodeada de muito amor ao basquete, sua luta para atingir seus objetivos. Sua bondade, seu carisma e sua atenção para comigo ao conceder-me esta entrevista.

 

Mika, quero que você fale um pouco de sua vida dentro do basquete, até chegar hoje, uma árbitra internacional.

            Comecei jogando basquete aos 9 anos, em um clube perto de minha casa. Aos 17 anos, comecei o curso de Arbitragem e continuei jogando até aos 18 anos, que tive que decidir entre jogar ou apitar.

            Em setembro de 2009 comecei graças aos convites de outros árbitros, a assistir as palestras de arbitragem. Em 2010 comecei dirigindo jogos das categorias de bases no meu estado. Em maio de 2011, consegui a carteira Nacional Feminina (FEBRA), nesse mesmo ano fui convidada a participar do Acampamento Internacional Feminino, realizado em Pitalito, na Colômbia.  No ano seguinte, no mês de setembro, na Clínica Internacional, realizada em Córdoba, aqui na Argentina, onde adquiri minha autorização  pela FIBA.

O que sente sabendo que é a mais jovem árbitra internacional?

            Atualmente, há vários árbitros jovens com os quais, tive a oportunidade de conhecer nos torneios que participamos.

            É uma sensação muito agradável, saber que nos oferecem um lugar nesta profissão com tão pouca idade. Temos o apoio constante de nossos árbitros professores, que nos ajudam a crescer no dia a dia, nos dão  oportunidades e confiam em nós para o futuro.

Como você se sente, participando de uma grande competição como é a Copa America?

            É uma alegria muito grande, desde o momento que se recebe a convocação, saber que fui escolhida pela FIBA para participar do evento.

            Nas competições classificatórias, sabemos que todos os jogos são importantes, que tem equipes que dependem de um resultado e que TODOS darão o melhor deles, então, com árbitros desses torneios, temos que estar á altura das circunstancias para poder desenvolver um bom campeonato e que seja com a harmonia de todos.

            Afinal, sempre existe o orgulho de representar a arbitragem do meu país e cada oportunidade que oferecem.

Qual foi sua partida inesquecível?

            Um jogo importante para mim foi quando obtive meu registro para apitar. Era um jogo amistoso da Primeira Divisão entre as equipes argentinas da Banda Norte e Atenas de Córdoba, onde atuei junto com Marcelo Perez,( juiz FIBA), que também era aspirante nesse momento.

            Também tenho uma grande lembrança de um jogo preparatório para o Torneio Sul Americano Feminino Adulto, onde se enfrentaram Argentina e Brasil, foi um grande marco para mim.

Já ficou triste alguma vez com o basquete?

            Sempre a lembrança, como torcedora do basquete, derrotas nacionais ou eliminações de times de nossa preferência, mas profissionalmente não tenho estas recordações, e se me esqueci de alguma em particular, é porque tudo isso foi convertido em aprendizagens.

Como é trabalhar num jogo masculino, é mais difícil ou não?

            É difícil a composição e aceitação por parte do ambiente. Portanto com o reconhecimento se esquecem destas diferenças de gêneros e é apenas um árbitro num jogo.

            Por sorte, para nós mulheres, nos últimos anos, abriram-se muitas portas na profissão e se trabalha para agradar as mulheres e incluí-las nos torneios femininos e masculinos.

            Na Argentina, fundou a Escola de Arbitragem para Mulheres,  integrando  assim, todas as mulheres do país, para realizar seleções e desse modo, ter mais árbitras em competições internacionais.

            Com todos esses trabalhos, daqui a pouco, começará a desaparecer a desigualdade existente entre homens e mulheres.

Como são as competições na Argentina e suas metas e objetivos para as próximas temporadas?

Na Argentina existem competições nacionais tanto femininas como masculinas.

            No masculino existem três categorias de competições nacionais (LNB, TNA, TFB). No ano passado tive a oportunidade de participar de um jogo da terceira categoria do país.

            A nível  feminino desenvolve uma liga nacional (atual TFFB), que abrange a maioria das regiões do país. Neste nível, tive a oportunidade de participar em vários jogos..

            Além disso, se realizam  torneios nacionais de seleções e de clubes de todas as categorias, nas quais me ofereceram a oportunidade de trabalhar em alguns deles.

            Minhas metas para as próximas temporadas são: continuar nestas competições, nos diferentes níveis e de ambos os gêneros.  Manter o espaço oferecido para as mulheres e acrescentar cada vez mais a personalidade feminina em cada torneio. Poder colaborar com a integração por meio do conhecimento e capacidade, entre outras.

            Um dos meus objetivos, pessoal é continuar crescendo na arbitragem, para estar a altura das circunstancias em cada torneio ou competição, em que me oferecem a oportunidade de participar.

O que pensa do basquete feminino da nossa América do Sul, está melhorando em seu nível técnico?

            Existe uma melhoria notória. Pode observar que nos últimos tempos, o aumento do interesse pelo basquete feminino.

            Tecnicamente, existem países que estão iniciando e têm grandes projetos para o futuro, tudo dependerá do trabalho constante e dedicação dentro de suas possibilidades.

            Também existem os países que já possuem um reconhecimento na América do Sul, e continuam melhorando seu nível para enfrentar outras potências da América, Europa, etc, e assim obter melhores resultados a cada ano nos mais diferentes torneios.

Quem são seus ídolos no basquete?

            Na arbitragem, tenho uma grande admiração por Leonardo Barotto, juiz FIBA, aqui na minha província e do Colégio de árbitros. Meu grande ídolo.

            Tenho também admiração por juízes europeus e americanos, dos quais, vários deles são reconhecidos a nível mundial.

Quando uma mulher tão linda, assim como você, está apitando um jogo de equipes masculinas, o que mais escuta dos homens?

            Escuto de tudo, coisas boas e más (a maioria são as más, rsrs). Como já disse antes, quando visto uma camisa cinza dentro do retângulo de jogo, e a maioria das vezes, não existe distinção. Todavia em algumas oportunidades, prima o respeito sobre tudo, dos jogadores ao dirigir-se a mim.

COMPETIÇÃO DE TRÊS PONTOS

Uma cidade – Madrid

Um país – Espanha

Prato preferido – Assado argentino

Um sonho realizado – ser árbitra FIBA

Um sonho a realizar – dirigir alguma competição na Europa

Um homem bonito – meu afilhado Tiago

Imprensa – a imprensa pode ser muito positiva ou bastante negativa, dependendo de seu uso.

Amor – é essencial em nossas vidas, é a raiz da família.

Deus -  dependendo das crenças, pessoalmente agradeço a Ele, minha família, minha vida e a maioria das minhas conquistas.

O que mais gosta -  trabalhar com aquilo que amo.

O mais detesta – pessoas falsas.

 Uma mensagem – as oportunidades acontecem em momentos diferentes da vida, algumas vezes estamos esperando por muito tempo, ou talvez, acontece no momento e no lugar indicado. Por isso, não temos que desistir jamais e temos que trabalhar para obter nossos objetivos. A maioria das vezes, encontraremos pedras no caminho, mas devemos estar preparados para superar e ir aprendendo cada vez que tropeçamos nelas.

            No caminho que decidimos seguir encontraremos nossa felicidade e qualquer tropeço não irá atrapalhar esta procura.

            Esta é uma mensagem do que tenho apreendido nesses anos, com a profissão que tanto amo, que é ser árbitra de basquete.

            Por último, não poderia deixar de agradecer a minha família, um verdadeiro apoio nesta minha profissão que nos demanda tanto tempo longe dela.

Micaela, agradeço por sua tão amável atenção e fica aqui meus desejos de sucessos em sua carreira e que tenha todos os seus sonhos realizados

 

ENTREVISTA NA ÍNTEGRA

Micaela,  quiero que tu hables un poco de tu vida dentro del básquetbol, si has sido una jugadora o no, hasta llegar a árbitra internacional.

Comencé jugando al básquet a los 9 años, en un club cerca de casa. A los 17 años comencé el curso de arbitraje y continúe jugando hasta los 18 años, que tuve que decidir entre jugar o arbitrar.

En septiembre del 2009 comencé, gracias a la invitación de otros árbitros, a asistir a las charlas iniciales de arbitraje, en 2010 comencé dirigiendo categorías formativas en mi provincia. En mayo de 2011 obtuve la licencia Nacional Femenina (FFBRA), ese mismo año fui invitada a participar del Campamento Internacional FIBA de Mujeres, realizado en Pitalito - Colombia. Al año siguiente, en el mes de septiembre, en la Clínica Internacional realizada en Córdoba – Argentina obtuve mi licencia FIBA.

 

Como te sientes como la más joven de la arbitraje internacional?

Actualmente hay varios árbitros jóvenes con los que tuve la posibilidad de compartir torneos.

Es una sensación muy agradable, saber que se nos brinda un lugar en esta profesión con tan corta edad. Tenemos el apoyo constante de nuestros referentes y profesores, quienes nos ayudan a crecer día a día, nos brindan oportunidades y confían en nosotros para el futuro.

 

Cual es el sentimiento de participar de una gran competencia como la Copa América?

Es una alegría muy grande, desde el momento que se recibe la designación, saber que uno fue seleccionado por FIBA para participar en tal evento.

En las competencias clasificatorias, sabemos que todos los juegos son importantes, que hay equipos que dependen de un resultado y que TODOS darán lo mejor de ellos, entonces como Árbitros de esos torneos tenemos que estar a la altura de las circunstancias, para poder desarrollar un buen campeonato y que sea de la conformidad de todos.

Además de eso, siempre existe el orgullo de representar el arbitraje de mi País en cada oportunidad que se me brinda.

 

Cual fue tu partido inolvidable?

Un partido importante para mi, fue cuando obtuve mi licencia. Era un juego amistoso de Primera división de equipos Argentinos (Banda Norte – Atenas de Córdoba), en dónde dirigimos con Marcelo Perez (Juez FIBA), quien también era aspirante en ese momento.

También tengo un gran recuerdo de un juego preparatorio para el Torneo Sudamericano de Mayores Femenino, en donde se enfrentaron Argentina y Brasil, con un gran marco deportivo.

 

Ya quedaste triste alguna vez con el básquet? Cuando?

Siempre se recuerdan, como aficionada al básquet, derrotas nacionales o eliminaciones de equipos de nuestra preferencia, pero profesionalmente no tengo estos recuerdos, y si me olvidara de alguno en particular, es porque se deben haber convertido en aprendizajes.

 

 Como es trabajar en un partido de varones, es más difícil o no?

Es difícil la integración, y aceptación por parte del ambiente. Luego, con el reconocimiento, se olvidan estas diferencias de géneros y es sólo un árbitro más del juego.

Por suerte, para el género femenino, en los últimos años, se abrieron grandes puertas en la profesión y se trabaja en agrandar los planteles femeninos e incluirlas en torneos femeninos y masculinos.

En Argentina se abrió La Escuela de Arbitraje de Género Femenino, integrando a todas las mujeres del País, para realizar capacitaciones y de ese modo integrar a la mujer en competencias nacionales.

Con todos estos trabajos, de a poco, comienza a desaparecer la desigualdad existente entre hombres y mujeres.

Cómo son las competencias en Argentina, en cuáles usted trabajó y cuales son tus metas y objetivos para las próximas temporadas?

En Argentina existen competencias nacionales tanto femeninas como masculinas.

En el masculino existen 3  categorías de competencias nacionales (LNB, TNA, TFB).

El año pasado tuve la oportunidad de participar en un juego de la 3er categoría del País.

A nivel femenino se desarrolla una liga nacional (actual TFFB), que abarca la mayoría de las zonas del País. En este nivel tuve la posibilidad de participar en varias ocasiones.

Además de eso, se realizan torneos nacionales de selecciones y de clubes de todas las categorías, en las cuales se me brindó la oportunidad de trabajar en algunos de ellos.

Mis metas para las próximas temporadas son, continuar participando en estas competencias, en los distintos niveles y de ambos géneros. Mantener el espacio brindado a las mujeres, e incrementarlo sumando mayor personal femenino en cada torneo. Poder colaborar con la integración por medio de la instrucción y capacitación, entre otras.

Y uno de mis objetivos  personales es, seguir creciendo arbitralmente, para estar a la altura de las circunstancias en cada torneo o competencia en la que se me brinde la oportunidad de participar.

 

Lo que piensa de nuestro básquet femenino de América Del Sur, está mejorando o no en su nivel técnico?

Hay una mejora notoria. Se puede observar que en los últimos tiempos se ha incrementado el interés por el básquet femenino.

Técnicamente, hay países que se están iniciando y tienen grandes proyectos a futuro, todo dependerá del trabajo constante y dedicación que se les brinde.

También existen los países que ya poseen un reconocimiento en América del Sur, y continúan mejorando su nivel para enfrentarse con otras potencias de América, Europa, etc., y así obtener mejores resultados año tras año en distintos torneos.

 

Quiénes son tus ídolos del básquet?

Arbitralmente, tengo un gran referente e ídolo que es Leonardo Barotto, juez FIBA de mi Provincia y Colegio de árbitros.

Luego tengo admiración por referees europeos y americanos, de los cuales varios de ellos son reconocidos a nivel mundial.

Cuándo una mujer tan hermosa, muy guapa, así como tu está trabajando en un partido de varones, qué has escuchado de los hombres? (jajaja...)

Se escucha de todo, cosas buenas y malas, (la mayoría malas, jajaja). Como dije anteriormente, uno pasa a ser una camiseta gris dentro del rectángulo de juego, y la mayoría de las veces no hay distinciones.

Aunque en algunas oportunidades, prima el respeto, por sobre todo de los jugadores al dirigirse hacia uno.

PELEA DE TRES PUNTOS

Una ciudad - Un país (Por conocer): Madrid – España

Plato preferido: Asado Argentino

Un sueño ya hecho (realizado) - Un sueño a realizar: Licencia FIBA – Dirigir alguna competencia Europea

Un hombre bonito - La prensa: Mi ahijado Tiago – La prensa puede ser muy positiva o sumamente negativa según su uso.

Amor: Es esencial en nuestras vidas, es la raíz de la familia. 

Dios: Depende de las creencias, personalmente le agradezco mi familia, mi vida y la mayoría de mis logros.

Lo que más te gusta - Lo que más detesta: Trabajar de lo que amo – Las personas falsas.

Mika, quiero que dejes un mensaje:

Las oportunidades se dan en distintos momentos de la vida, algunas veces estamos esperando que pasen por mucho tiempo, o tal vez suceden solo por estar en el lugar y momento indicado.

Por eso, no hay que bajar los brazos jamás, y se debe trabajar por y para nuestros objetivos. La mayoría de las veces, existirán piedras en el camino, pero debemos estar preparados para superarlas e ir aprendiendo cada vez que tropezamos con ellas.

En el camino que decidamos seguir se encontrará nuestra felicidad, y cualquier tropiezo, no detendrá esa búsqueda.

Eso sería un mensaje de lo que he aprendido en estos años, con esta profesión que tanto amo que es el arbitraje de básquet.

Por último, no podría dejar de agradecer a mi familia, pilar fundamental en esta profesión que nos demanda tanto tiempo alejado de ellos.

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