ENTREVISTAS

JONAS PEREIRA E FERNANDO SERPA APITAM NO CAMPEONATO PRINCIPAL DO LÍBANO, EM ENTREVISTA, DIRETAMENTE DE BEIRUTE

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            OS ÁRBITROS BRASILEIROS, FALAM DIRETAMENTE DE BEIRUTE, NO LÍBANO

 

            O pequeno país montanhoso no distante Oriente Médio, tem como vizinhos, Israel, Síria e o lendário Mar Mediterrâneo. No verão, o clima é bastante quente, e no inverno frio e chuvoso com presença de neves nesse período.

O Líbano possuiu uma riquíssima cultura herdada desde remotas épocas, de influências que vão da Fenícia ao Império Romano e ao mundo árabe. O árabe é a língua oficial do país, sendo falado na sua forma de dialeto libanês. O francês e o inglês são as segundas línguas do país.

               O futebol e o basquete são os esportes mais populares do país, em toda a história dos Jogos Olímpicos, ainda não conquistou uma dezena de medalhas, mas o basquete libanês é o esporte que mais se destaca internacionalmente do país, número 24 do Ranking da Fiba e número 3 da ásia a seleção libanesa de basquete participou dos três últimos mundiais de basquete: 2002, 2006 e 2010.

               Esta uma pequena síntese desse país, que ao longo de sua história teve muitos conflitos, isso não importará mais, principalmente quando uma nova história começa a ser escrita.

               Quando há mais de um século, o canadense naturalizado americano, James Naismith, criador deste esporte, arremessou bolas para o mundo todo e essas, em cada quicar, foi se multiplicando e hoje o Libano já tem uma chuva de bolas de basquete, independente de sua estação.

               Este país que na sua geografia tem forma de trapézio, a antiga figura da área restritiva deste esporte, mas está totalmente atualizado com as regras da FIBA, e nada melhor que importar grandes árbitros do cenário mundial. E o Brasil, com seus grandes profissionais dessa área, se faz presente nas simpáticas e competentes profissionais que são Jonas de Carlo Pereira e Fernando Serpa.

               Jonas e Serpa, a convite da FIBA e indicados pela CBB, estão trabalhando a mias de um mês neste país em seu principal campeonato, que a cada dia, cresce no cenário mundial

               Esta grande competição é a LIBANESE BASKETBALL LEAGUE BANK-MED - 2011/2012 . Nossos amigos árbitros brasileiros, estão na capital Beirute, “a Paris do Oriente” entre o Mar Mediterraneo e as montanhas cobertas de neve, deste novo Líbano, “a Suíça do Oriente”

               Conversei agora há pouco, via facebook, com meu amigo Jonas Pereira que me diz: “estamos aqui 33 dias e ficaremos mais 12 aproximadamente. O campeonato é muito forte é a liga local, o mesmo que a nosso NBB. Chegamos nas quartas de final.

               A Liga é muito forte em vários aspectos, como  o financeiro, religioso por exemplo, já que o país se divide entre muçulmanos e cristãos. Todas as equipes com estrangeiros, na sua maioria, americanos e com altos salários. Os ginásios sempre lotados com seus torcedores “indo à loucura’ o jogo inteiro. Todos os jogos são elevisionados, e uma cultura bem diferente da nossa também. Estamos aqui em Zalka, na grande Beirute, a 3 minutos do Mediterraneo e a uma hora das montanhas cobertas de neve, é sensacional, paradisíaco até.

               Há também outros três árbitros estrangeiros aqui, (dois eslovacos e um grego). Eu e o Serpa, fizemos um trabalho classificado como excelente, pela comissão organizadora da liga o que nos levou a apitar todos os jogos da fase atual (semi-final melhor-de-cinco entre Anibal x Ryiad (1 x 1) e Sagesse x Champville (0 x 2).

               Estamos nos sentindo muito bem aqui e somos muito bem tratados por todos.”

               Foram palavras do Jonas Pereira, diretamente de Beirute e ainda acrescentou quando perguntei pela comida, nosso amigo respondeu: “

“a comida é excelente. Vários pratos típicos libaneses, come-se muito sanduíche e em toda a parte, há o famoso “churrasquinho grego” como é conhecido no Brasil, mas para eles, é criação local. Muita verdura, fruta pasteurizados em geral, carnes diversas (principalmente, de carneiro) e assim vai. Um detalhe: porções extremamente generosas, em geral o que é para duas pessoas aí (no Brasil), aqui é para uma  se bobear....dança... pelo menos 2 hg a mais por semana” concluiu todo sorridente o nosso grande árbitro internacional.

               Parabenizo e meus desejos de sucesso total na carreira brilhante de Jonas e Serpa, que estão acrescentando mais uma grande competição internacional em seus currículos.

               E como o próprio inventor do basquete, Naismith, em sua célebre frase: “O basquetebol é um jogo fácil de jogar e difícil de dominar”, mas os libaneses com toda essa dedicação e convidando árbitros competentes, como são os nossos, eles com certeza, dominarão o basquetebol. E quanto aos nossos árbitros arrisco a dizer que estão vivendo o “Conto das mil e uma noites de Beirute”

 

 

 

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