PAOLA FERRARI, DE AMERICANA, EM ENTREVISTA EXCLUSIVA
PAOLA FERRARI CAMPEÃ PAULISTA
Uma verdadeira “embaixadora do esporte paraguaio”, mesmo que o basquete não seja o mais popular de seu país, o seu carinho, seu carisma e o verdadeiro amor ao basquete, levando as grandes conquistas por onde passou. Por isso, ela mora nos corações de todos aqueles que a conhecem.
Sempre cestinha, esta “goleadora” da nossa América do Sul, fazendo 48 e depois, 52 pontos num único jogo em Sul-americano, uma marca “Paola Ferrari”
Simpática, bonita, elegante e cheia de charme, uma verdadeira representante da beleza feminina paraguaia, Paola Ferrari, já defendeu a seleção nacional de seu país e viajou o mundo do basquete, tendo atuado na Espanha, Estados Unidos, Peru, Argentina e Equador, e este ano, jogou no Avenida Perfumerías, e conquistando o título de campeã da Espanha.
e este ano nós, os amantes do basquete, ganhamos esse presente em poder vê-la jogar no Brasil.
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Eu a conheci durante o Sul-americano feminino de 2010, em Santiago do Chile, onde fez uma excelente apresentação, sendo a cestinha da competição e fazendo 48 pontos no jogo contra o Chile, sendo aplaudida por todos e principalmente, pelos chilenos.
Durante o Sul-americano feminino sub-15, na cidade de Trinidad, no Uruguai, quando fui fazer matéria com as jogadoras do Paraguai, pedi a elas que citassem um ídolo, uma inspiração para jogar, a resposta era sempre a mesma: PAOLA FERRARI.
Esta campeã paulista por Americana é a minha entrevistada de hoje.
Paola, como foi sua adaptação aqui no Brasil e em Americana? Foi difícil?
Sim foi difícil, mas pouco a pouco fui me adaptando a cidade e com a equipe
Em cada lugar que você joga você é sempre campeã, o que representa este título de campeã paulista pra você?
Meu objetivo sempre é ser campeã, se posso ajudar a equipe de qualquer maneira a ganhar, isso é o que mais quero fazer. Ganhar meu primeiro título no Brasil, é muito especial
Como vê o nível do nosso basquete feminino e o que espera do campeonato da Liga que começa neste dia 30?
Acredito que o nível está bom, bastante físico comparado ao basquete europeu, acredito que esta liga Nacional do Brasil será muito competitiva. Com grandes equipes e jogadoras, assim não será nada fácil ganhar
Como é seu dia a dia em Americana, os treinamentos e os contatos com a torcida?
Treinos e mais treinos, rsrsrsr. É uma cidade pequena, não há muitas coisas para fazer, mas eu gosto muito da torcida que temos.
Para quem você dedica esta conquista?
Para a minha família que sempre me apoia também cm minhas companheiras do time, que depois de muito trabalho, vem as recompensas.
Na Argentina, no Equador e aqui no Brasil as competições entre clubes, Liga, estão crescendo a cada vez mais, como vê o crescimento do basquete feminino na América do Sul?
Está crescendo bastante. A Liga Equatoriana é muito competitiva e eu gosto muito dela, creio que o Brasil cresceu muito nesses últimos anos e espero que meu Paraguai copie estas boas coisas e que em breve, no meu país, tenha competições com jogadoras internacionais.
Você que jogou por 8 anos na Europa, o que mais falta ao basquete de nossa América, aproximar mais do basquete europeu?
O basquete europeu é bastante profissional em todos os sentidos, acredito que isso que falta aqui; profissionalismo e mais apoio ao Basquete feminino.
O que mais está gostando daqui, Brasil e mande uma mensagem para os meus leitores?
Brasil é um país muito lindo, muito alegre e mando um abraço enorme a todos os leitores de basquete e que continuem apoiando e torcendo para este esporte tão bonito.
Fotos: arquivo pessoal de Paola Ferrari