MEU PRIMEIRO JOGO DE BASQUETE: CONTOS RECOLHIDOS DO BASQUETEBOL...(24)
TAÇA BRASIL DE CLUBES 1971 NO CLUBE DOS BAGRES EM FRANCA
1971
Ainda curtindo minha maior idade, rssss, vim ter a marca de uma data das mais importantes da minha vida; realizei um sonho....
ASSISTIR A UM JOGO DE BASQUETE!
Depois de anos ouvindo transmissão de jogos de basquete, através do rádio. As rádios de Franca, transmitiam, como acontece até hoje, todos os jogos de basquete. Eu acompanhava também o basquete do Rio de Janeiro, que sempre era transmitido pelas rádios Continental e Globo.
Finalmente chegava o grande dia de ver um jogo de basquete e foi exatamente na Capital do Basquete e de sobra, uma competição nacional o que se arrastou por três dias em jogos no tradicional Clube dos Bagres.
Ainda me lembro da fila para comprar ingresso e contava os passos para chegar dentro da quadra. Ouvir aquele barulho da torcida, o aquecimento das equipes, até hoje não consigo explicar a emoção.
Finalmente o jogo:
Clube dos Bagres x Arapongas Clube (do Paraná)
Taça Brasil de Clubes 1971
Resultado final do jogo: Clube dos Bagres 88 x 56 Arapongas
Segundo dia
Clube dos Bagres 86 x 51 Minas Tênis
Terceiro dia
Clube dos Bagres 75 x 62 Sírio
Clube dos Bagres é campeão da Taça Brasil. Consegui anotar nomes de alguns jogadores de Franca, como: com Hélio Rubens, Fransérgio, Fausto Giannechini, “Toto, Robertão, Carraro, Miltinho, Amilton, César e Rosalvo.
Treinador Pedroca o Pedro Morilla Fuentes.
Depois do jogo, a emoção aumentava ao pisar pela primeira vez, literalmente da quadra de jogo.
Em mãos, cadernetinha e caneta e a emoção chegou ao ponto máximo: ganhar autógrafos dos jogadores!
FAUSTO
O primeiro jogador que consegui falar, foi o de número 9, Fausto. Eu disse a ele que morava em São Tomás e queria formar uma equipe de basquete.
“o que você precisar, é só me procurar..”
E já se vão 49 anos da minha estreia com direito a um “triplo-triplo”, ou seja: ver um jogo de basquete; em Franca e ver uma competição de âmbito nacional.
Hoje, o autor do primeiro autógrafo, é um grande amigo que sempre frequenta minha casa.
Como na época eu não tinha câmera fotográfica, meu único registro dessa competição, são os autógrafos que guardo com muito orgulho e carinho.
Nas próximas postagens, mais histórias dos meus CONTOS RECOLHIDOS DO BASQUETEBOL