COBERTURAS

A COPA DE CANCÚN - HISTÓRIAS ( EPÍLOGO)

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A COPA DE CANCÚN – UM CONTO DAS MIL E UMA NOITES NO CARIBE

            Ainda não desisti do sonho em escrever o meu livro. Faz algum tempo que escrevo umas linhas e tenho que interromper, mas em minha mente, estou escrevendo todos os dias páginas e mais páginas e às vezes até me confundo se estou sonhando em escrever ou se é um sonho o que já escrevi.

            Quero falar um pouco desta minha décima quarta cobertura internacional. Outrora tive um sonho de conhecer um lugar bem lindo no mundo, um lugar famoso, mas é tudo caro e o tempo foi passando e já estava até esquecendo esse sonho quando tive a noticia que esse famoso balneário mundial seria sede desta Copa América...

Hoje, ano 2013, eu tenho mais um grande sonho realizado!

Quando me perguntam como é este meu amor incondicional pelo basquete, tem horas que nem eu mesmo sei explicar, só sei que o basquete é o maior responsável pela realização dos meus sonhos.

E como foi difícil e até estressante os dias que antecederam o iníco desta competição; pouca informação a respeito, e quando dei por conta, tive uma surpresa, só não foi negativa porque teve um final feliz: o meu passaporte estava vencido, mas o consegui a menos de 24 horas do embarque. Mais um dia feliz. Depois, uma noite sem dormir e tomar o voo durante a madrugada fria de São Paulo, com escala na cidade do Panamá, foi até um presente, pisar em solo da América Central, seguir para o mundo encantado de um sonho que estava quase sendo realizado. Cheguei à bela Cancún um dia antes da bola subir para Brasil x EUA. Com o calor do hemisfério Norte, estava ainda tentando entender que não estava mais no nosso inverno austral.

             O belo ginásio do Pioneros de Qintana, todo colorido para receber estas maravilhosas princesas das três Américas e Simón Bolívar deve estar mais feliz do que nunca, ao ver o basquete unindo todos esses povos. O basquete é muito mais que um maravilhoso esporte, é vida, é amor, é união é amizade, enfim, é tudo que existe de melhor.

            Quero mostrar um pouco mais além das quadras, esta Copa de Cancún, esta maravilha que ficará para sempre nas memórias de quem passou por lá, mesmo em sonho assim como eu.

            E “curta” um pouco desses momentos que o basquete proporciona para todos aqueles que possam ouvir estrelas, como diria o imortal poeta Olavo Bilac em Via-láctea,(veja a poesia)

"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo 
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto, 
Que, para ouvi-las, muita vez desperto 
E abro as janelas, pálido de espanto...

E conversamos toda a noite, enquanto
A via-láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"

E eu vos direi: "Amai para entendê-las! 
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas".

E eu digo que para ouvir e conversar com o basquete, uso aqui as palavras de Olavo Bilac: “amai para entendê-las”, pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas, ou melhor, o basquete.

         E quero agradecer a você que sempre me acompanha minha vida dentro do jornalismo do basquete e dizer que esta competição foi como “um sonho das mil e uma noites” que numa Copa América, eu vivi em Cancún.

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