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17/01/2017

Catanduva volta a ter uma equipe de basquete feminino após quatro anos longe das quadras

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Novo projeto tem Gleison Begalli como presidente e diretoria totalmente renovada

O que antes era um sonho distante, está prestes a se tornar realidade.
A equipe de basquete feminino de Catanduva está prestes a ter seu time de volta às quadras depois de quase 4 anos.
Desde 2013 quando disputou o Campeonato Paulista ainda sob o comando de Antônio Carlos Barbosa, Catanduva não tinha mais possibilidades financeiras de colocar uma equipe em quadra.

ENTENDA O CASO
Para explicar melhor como tudo aconteceu até chegar ao ponto da volta agora em 2017, o ME foi fundo na história recente do basquete feminino de Catanduva.
Em 2005 depois de longos anos sem ter um time profissional de basquete, foi fundado o Catanduva Basquete Clube, equipe a qual era comandada pelo técnico Edson Ferreto, que é catanduvense e sempre foi um dos principais técnicos de basquete do país.

A GLÓRIA
O Catanduva Basquete Clube alcançou seu auge entre os anos de 2008 e 2010 quando conquistou o Campeonato Paulista e também o Brasileiro da categoria sendo considerado o melhor time que Catanduva teve em todos os tempos.

A QUEDA E A TENTATIVA DE RETORNO

Em 2011, por conta de divergências na diretoria, o então presidente do clube, Pedro Machione, deixou o cargo e quem assumiu foi Luís Roberto Daoglio, o ‘‘Itajobi’’ que logo de cara teve o desafio de substituir um presidente que havia feito uma gestão quase perfeita.
Alguns patrocinadores começaram a deixar o clube por conta da saída do antigo presidente e a desconfiança na gestão que acabara de assumir.
Itajobi e sua diretoria não conseguiram repetir a boa administração da gestão anterior, o clube passou a atrasar salários de atletas e o pagamentos de outras despesas o que culminou o endividamento total do Catanduva Basquete Clube.

Sem poder de reação diante daquela situação, o time se retirou das quadras e fechou as portas.

A esperança de retorno reascendeu quando o ex prefeito Geraldo Vinholi assumiu a prefeitura em 2013 e por conta do apoio que havia recebido de um grupo de pessoas ligadas ao esporte em sua campanha para prefeito, ofereceu um certo apoio para a volta da equipe às quadras.

O técnico deste projeto foi Antônio Carlos Barbosa que pouco pode fazer diante de mais uma má administração da diretoria que não soube, novamente, levar o clube em direção correta e infelizmente desde então, Catanduva não teve mais nenhuma equipe profissional em quadra.

O RETORNO EM 2017

Uma das responsáveis por este retorno do basquete feminino é a jogadora Natália Burian que sempre teve uma identificação muito grande com a cidade de Catanduva, embora seja nascida em Baurú.

Natália foi campeã paulista por Catanduva em 2008 e logo depois jogou no exterior, circulou por alguns clubes do Brasil mas sempre se declarou catanduvense de coração.

Seu último clube foi a equipe de Presidente Venceslau a qual defendeu no último campeonato paulista que terminou em Novembro passado.

O presidente deste novo projeto é Gleison Begalli Rocha, esportista desde adolescência, tem experiência e credibilidade suficiente para encarar este novo desafio, ele falou com exclusividade ao ME.

- É um desafio muito grande, mas ao mesmo tempo um prazer poder estar trazendo o nosso basquete de volta. Uma diretoria formada por pessoas que realmente gostam do basquete e querem voltar a ver a equipe brilhando em quadra, isso é o mais importante.- disse Begalli.

Vale lembrar que este projeto não tem nenhuma ligação com o extinto Catanduva Basquete Clube. Trata-se de um algo totalmente iniciado do zero, com estatuto e diretoria formados recentemente.
Sobre a contratação de atletas, o presidente ainda é cauteloso.

- Estamos avaliando o nosso orçamento e buscando patrocinadores para depois tratarmos de contratações. A única atleta confirmada até o momento é a Natália que está conosco desde o início.- finalizou

O campeonato paulista de basquete feminino está previsto pra começar no final do mês de Março, portanto, novidades em relação ao time ainda vão acontecer muito em breve.

Felizmente ainda existem pessoas dispostas a colocar o basquete de Catanduva de volta a seu lugar.
Se por um lado o Catanduva Basquete Clube foi mal administrado e acabou morrendo, a paixão dessas pessoas vai fazer com que este novo projeto siga em frente rumo ao sucesso.

Fonte: Mural do Esporte

Fotos: Jornal O Regional

Colaboração: Luis Galletta

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