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19/11/2016

SOS BASQUETE BRASILEIRO E NÃO SÓ SOS BASQUETE FEMININO DO BRASIL: OPINIÃO

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Há décadas, tenho um prazer todo especial que  é fazer coberturas de jogos de basquete, especialmente,de basquete de base. Dissse “tenho um prazer todo especial”, literalmente, porque nunca ganhei um centavo sequer por esse trabalho de divulgação. Cidades pequenas, cidades grandes, estados, regiões, a diferença é mínina quando se trata de basquete das categorias menores.

Quadras precárias, pouca iluminação, mesmo durante o dia, o professor na maioiria das vezes, minitra seu treino, sozinho, pouco material enfim, somente quem vive o dia a dia sabe que tudo isso é a relidade do nosso basquete.

Passam-se anos, o cenário pouco muda. Mudam as crianças, mas as quadras são as mesmas, o “apoio” é o mesmo, a vontade de se tornar um atleta profissional vai se tornando um sonho, cada vez mais distante. Passam-se os anos, milhares daquelas sonhadoras crianças,  que já pararam de praticar porque já são adultas e não existem equipes para todas. Outras crianças, que se realizaram a exemplo de Paula, Hortência, Adriana, Roseli, Janeth e tantas outras que começaram a praticar o esporte na rua, ou em qualquer lugar, menos numa quadra equipada para a prática do esporte. Mas anônimos professores de Educação Física, as encotraram e as levaram para aprender jogar basquete; hoje, esse seleto grupo, onstenta um título de campeão do mundo e também ganhando medalha olímpica.

O distante ano de 1994, na longingua Austrália, naquela madrugada gelada de 12 de junho, o Brasil atingia o ponto mais alto no pódio, e entrava definitivamente para o Mapa Mundi do Basquete.

Quantas pessoas se devem a esta magistral conquista?

Com certeza, desde o anônimo professor de Educação Física, aos dedicados pais, a família apaixonda pelo basquete e também, patrocinadores, investidores que acreditaram que o nosso basquete era um meio de educar, de  representar o Brasil e de formar excelentes profissionais, o que realmente aconteceu.

Agora, qual a fatia que se deve atribuir aos nossos dirigentes, governantes e pessoas que detem o  poder de realizar grandes eventos?

No mesmo ano, que o basquete feminino com sua conquista inédita, no segundo semestre, foi realizado o Campeonato Paulista com  um número de 5 equipes participantes! No ano passado, esse número caiu para 4. Bem até aí, falando de uma competição regional, mas e a nível nacional? As competições com pouquíssimas equipes, este ano, com seis e muitas dificuldades para a realização de cada evento.

Quem acompanha o basquete, está acostumado com todas essas dificuldades que começam na base, que em pleno ano do RIO STAR 2016, lançando para o mundo como a primeira cidade do continente sul-americano a sediar uma Olimpíada não tem um campeonato nacional da meninada de 15 anos. Que total contradição. Motivo: falta de dinheiro. As seleções brasileiras de base, foram disputar os seus Sul-americanos, com alguns dias de treinamentos apenas, ou até mesmo, sem um treino sequer. A situação que não era boa, ficou pior, com a decisão de da nossa Confederação e não participar de competições internacionais.

E o basquete masculino?

É o primo rico das nossas entidades, numa comparação com o primo pobre, o feminino, tem campeonatos mais organizados, mais públicos, mais equipes participantes. Atletas que atuam nos famigerados Estados Unidos e Europa. Sim,  méritos deles, defendem a seleção nacional quando querem, têm esse privilégio ao contrario, se uma jogadora recusar  a uma convocação, ela é severamente punida, como aconteceu este ano.

Teve um treinador medalha de Ouro em Olimpíada, tempo para preparar a equipe, planejamento, levou nossa seleção de volta para uma competição maior do nosso basquete. Também perdeu uma Copa América Pré-mundial, mas a senhora FIBA, vendia convites,  e o nosso rico Basquete Masculino, coomprou um e participou das competições  seguintes.

Este ano, 2016, a famigerada Rio 2016, que em nada ajudou nosso basquete, aparece a entidade maior FIBA, punindo a CBB, agora fico pensando, como é o basquete que ainda não entendi, a FIBA, vende convites, naturalmente para seleções que perdem na quadra, e vem punir nosso país ao invés de ajudá-lo.

Nosso basquete vai de mal a pior, sabemos disso, o movimento SOS Basquete Feminino, não teve apoio de ninguém que poderia ter força e levar a proprosta em diante e naturalmente, uma grande melhoria para a modalidade. O recente movimento a favor de uma Liga mais forte que acabou tristemente com punição a atletas que se recusaram a convocação para a seleção nacional, lembrando mais uma vez, que alguns jogadores  também se recusaram de igual forma, se que não foram punidos como as atletas foram.

Finalmente, a punição da FIBA e um dos itens citados é o descaso para com as categorias de base. Décadas e décadas se passaram e os nossos dirigentes, governantes, para não dizer que nada fazem a favor da modalidade, digo que pouco fazem, e se houvesse uma troca total na cúpula do nosso esporte, e com a participação de pessoas, pelo menos com uma condição para poder atuar no cargo: AMOR AO  BASQUETE!

Se até nossa Presidente da República, senhora Dilma, teve seu “impeachment”, por que o mesmo não acontece com quem está acabando com o nosso basquete?

E vamos continuar sonhando com um futuro melhor para nosso esporte mais querido. 

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